A maior parte das pessoas conhece ou pelo menos já ouviu falar do iPhone, o smartphone da Apple, lançado em 2007 e atualizado anualmente desde então. O que a maior parte das pessoas não sabem, no entanto, é a origem do nome iPhone, com o significado da letra ‘I’, que antecede o nome de boa parte dos produtos da empresa (iPad, iMac e iPod, para dizer apenas alguns), sendo uma incógnita até mesmo para muitos fãs da empresa.
Chega de dúvidas! A SevenCare preparou um infográfico que explica em detalhes o motivo de o iPhone ter esse nome.
Período negro e turbulento
Antes de explicarmos o significado do nome “iPhone” é preciso contextualizar a situação da Apple em meados dos anos 90, quando a empresa de Cupertino estava passando por um dos piores momentos de sua história, com a maior parte de seus lançamentos fracassando no mercado e os consumidores perdendo, pouco a pouco, o interesse nos produtos da empresa. Por coincidência (ou não), esse foi justamente o período em que Steve Jobs esteve fora da Apple.
Rixa entre gigantes
Para a maior parte das pessoas, principalmente as mais jovens, a Apple é sinônimo de Steve Jobs, com o americano sendo, até mesmo hoje, depois de sua morte, a imagem que muitas pessoas têm gravada na memória do que é a Apple. O que muitos não sabem, contudo, é que o executivo foi “demitido” de sua própria empresa em 1985, em um motim administrativo orquestrado pelos diretores da empresa, em especial John Sculley, que não via com bons olhos a forma como Jobs liderava a Apple. A demissão foi um baque para Jobs, motivando-o a fundar uma nova empresa, a NEXT.
Steve Jobs: o salvador
No ano de 1997, mais de 12 anos depois de ter sido expulso da empresa que fundara, Steve Jobs voltou para a Apple. Ao retornar, encontrou uma empresa em frangalhos, vivendo uma das piores fases de sua vida e em grande dificuldade mercadológica. Passou, então, a implementar diversas ideias que ele vinha cultivando, reformulando a maior parte das linhas de produto da empresa e dando especial atenção para a linha de produtos que ele acreditava que seria a salvadora da pátria: a família Mac. Criou, então, um computador completamente novo, de visual arrojado, colorido e equipado com uma tecnologia que era vista como sendo o futuro da computação: o USB. A aposta deu certo.
A origem do “i”
Após criar todo o conceito de seu novo computador, Steve Jobs passou, então, a pensar em qual poderia ser o nome dessa nova máquina. Pensou em muitas opções, inclusive em algumas que desagradaram profundamente sua equipe, como por exemplo “MacMan”, até que Ken Segall, um funcionário que havia vindo junto com Jobs da NEXT, sugeriu o nome “iMac”, com o “i”, do nome, sendo uma referência direta ao fato de que o computador era capaz de conectar até mesmo usuários inexperientes a internet com facilidade e rapidez.
Extrapolando a definição
A adição da letra “i” foi um sucesso tão grande que a empresa começou a fazer o mesmo com todos os outros produtos que criava, como por exemplo o iPod, o iPad e, claro, o iPhone. Adicionar a letra não foi apenas uma questão de facilidade, mas também uma questão de conceito, com os executivos da empresa percebendo, posteriormente, que a letra “i” poderia, também, significar outras coisas, como por exemplo “innovation” e “imagination”.
“I” de inovador
O singelo gesto de adicionar a letra “i” ao nome do iPhone teve um significado especial para jobs e sua equipe, que acreditavam que, assim como o iMac revolucionou a computação pessoal ao contar com um design arrojado e saída USB, o iPhone iria revolucionar o mercado de celulares por meio da adição de uma tela touchscreen que realmente funcionasse e permitisse que os usuários tivessem uma experiência completamente nova com seus celulares.
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