Roteirista de De Volta Para o Futuro encerra discussão sobre furo de enredo

Augusto Ikeda

Roteirista de De Volta Para o Futuro encerra discussão sobre furo de enredo
Foto: Reprodução

A trilogia De Volta Para o Futuro se tornou uma das mais marcantes e populares dos cinemas e continua rendendo até hoje. Tanto que o roteirista Bob Gale, enfim, decidiu dar um basta a um furo de enredo apontado pelos fãs dos longas.

No primeiro filme da franquia, o protagonista Marty McFly teve de fazer seus pais se apaixonarem novamente para evitar que fosse apagado da existência. Por conta disso, muitos fãs sempre se perguntaram por que George e Lorraine McFly nunca notaram a “semelhança” do filho com o responsável por fazer os dois se tornarem um casal.

Chris Pratt, o Senhor das Estrelas da Marvel, já se manifestou sobre o assunto e tentou encontrar uma explicação.

“Pode ser que eles se lembrem dele, não como Marty, mas sim como Calvin (Klein, o nome que o protagonista adotou no passado). Quando Marty retornou para 1985, já se passaram vários anos até que seus pais tenham, talvez, reparado nas semelhanças entre o filho e aquele garoto da escola de 30 anos atrás”, disse.

Em entrevista concedida para o The Hollywood Reporter, Bob Gale defendeu o ponto de vista apresentado por Chris Pratt.

“Tenham em mente que George e Lorraine conheceram Marty/Calvin por oito dias quando tinham 17 anos, e eles nem o viram em cada um desses oito dias. Então, muitos anos depois, eles ainda podem se lembrar daquele garoto interessante que fez eles ficarem juntos”, disse.

“Mas pergunto para qualquer um se relembrar dos seus dias na escola e se consegue se lembrar bem de alguém que esteve em sua escola, mesmo que por apenas um semestre, ou alguém com quem você saiu uma única vez. Se você não tiver uma referência após 25 anos, a memória pode ser vaga”, continuou.

“Então, Lorraine e George podem achar engraçado que conheceram alguém chamado Calvin Klein, e mesmo que percebam que o filho aos 16 ou 17 anos seja parecido com ele, não será um grande problema. Aposto que podemos olhar nossos anuários de ensino médio e pensar que alguns colegas do ensino médio são parecidos com nossos filhos”, concluiu Gale, botando um ponto final nesta história.

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