O filme live-action da Death Note, que estreou na Netflix há três anos, dividiu opiniões. Quem não gostou da adaptação criticou a história, que pouco lembra a do mangá/anime. Agora, os roteiristas do longa explicaram por que tomaram essa decisão.
Em entrevista para o site ComicBook, Charley e Vlas Parlapanides explicaram que muitas mudanças ocorreram no filme por conta do diretor Adam Wingard e do terceiro roteirista Jeremy Slater, que acreditavam que essas modificações eram necessárias.
“Acho que o Jeremy Slater fez um bom trabalho, mas ele tinha uma ordem específica e ficamos desapontados com a recepção, por que queríamos dar aos fãs algo que gostariam, mas também entendemos de onde vieram essas mudanças”, disse Vlad.
O roteirista ainda lembrou que um filme live-action de Death Note também foi lançado no Japão. Wingard quis fazer essas mudanças para diferenciar um pouco a versão da Netflix.
“Existia o filme japonês, existia o anime. Então, essa história já havia sido contada. Foi por isso que o diretor disse ‘ei, já vimos essa história, vamos tentar algo diferente’. Mas, novamente, algumas vezes funciona e em outras, não. Às vezes, você dá às pessoas algo que elas queriam, e em outras, não”, concluiu.
Apesar da recepção mediana a negativa do filme, a Netflix já confirmou que está produzindo uma sequência.
Sobre Death Note
Lançado originalmente em mangá e adaptado posteriormente para anime, Death Note conta a história de Light Yagami, um dos estudantes mais inteligentes do Japão, que um dia, encontra um caderno sobrenatural que mata qualquer pessoa que tem o seu nome escrito nele – o “Death Note”.
Ele decide usar esse novo poder para criar um mundo melhor, mas logo descobre que está sendo investigado pelas autoridades (incluindo seu próprio pai) e pelo brilhante detetive conhecido apenas como L.
A produção ganhou uma adaptação em live-action, no formato de filme, para a Netflix. A recepção não foi boa, porém, uma sequência foi confirmada.
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