‘Demon Slayer’: diretor comenta sobre próximos filmes da franquia

Andre Luiz

O universo de Demon Slayer se prepara para um desfecho ainda mais ambicioso no cinema. Haruo Sotozaki, diretor da franquia, afirmou que os próximos filmes da trilogia de Demon Slayer: Castelo Infinito devem “atender às expectativas de todos”, indicando um salto criativo e narrativo em relação ao primeiro longa-metragem.

Em entrevista recente ao site Deadline, Sotozaki explicou os motivos da participação reduzida de Inosuke Hashibira no primeiro filme da saga cinematográfica e reforçou que o personagem terá papel mais relevante nas continuações. Segundo o diretor, a ausência maior do lutador mascarado faz parte de uma construção planejada para os próximos capítulos.

“Antes de tudo, deixe-me dizer que Inosuke é meu favorito. Ele é o meu preferido e o mais inumano no sentido de seu caráter e comportamento.”

Sotozaki destacou que Inosuke tem dificuldade em trabalhar em grupo, mas que sua trajetória mostra uma evolução clara ao longo da história, especialmente ao lado de Tanjiro e dos demais caçadores.

Participação limitada foi estratégica

Com a trama do primeiro filme centrada no confronto decisivo dentro do Castelo Infinito, o diretor explicou que algumas escolhas precisaram ser feitas para manter o ritmo e a intensidade da narrativa. Ainda assim, ele garantiu que o público será recompensado nos próximos lançamentos.

“Então, sim, ele não tem muito tempo de tela no filme, mas se vocês continuarem acompanhando e empolgados com o que vem a seguir, acredito que isso vai atender às expectativas de todos.”

Sucesso histórico nos cinemas

Lançado em julho pelos estúdios Aniplex e Toho, Demon Slayer: Castelo Infinito ultrapassou US$ 780 milhões em bilheteria mundial, consolidando-se como um dos filmes mais rentáveis do ano. O longa quebrou múltiplos recordes, tornou-se o filme japonês de maior bilheteria da história nos Estados Unidos e ainda garantiu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Animação.

Com mais de duas horas de duração, o filme apostou em sequências de ação extensas e emocionalmente carregadas. Sotozaki revelou que um dos maiores desafios foi definir o ponto ideal de clímax da narrativa.

“Eu gostaria de dizer que são todas as cenas de ação. Mas o filme tem duas horas e meia, e foi difícil decidir onde colocar o clímax.”

Segundo ele, o embate entre Giyu Tomioka e Akaza foi escolhido como o momento decisivo, exigindo um controle cuidadoso da carga emocional do público.

Trilogia vai encerrar o anime

Demon Slayer: Castelo Infinito é o primeiro filme de uma trilogia que vai concluir a adaptação em anime da obra. As datas de lançamento dos próximos dois longas ainda não foram divulgadas, mas o desempenho recorde do primeiro indica que a espera não deve ser longa.

Encerrando a entrevista, Sotozaki comentou sobre a recepção global da franquia e o impacto do retorno do público no processo criativo.

“Acho que nenhum de nós no estúdio imaginava que isso chegaria tão longe.”

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