Por André Luiz Fernandes
A essa altura, já dá para dizer que o filme do Superman que rebootou o universo DC foi um sucesso de bilheteria. No entanto, algumas pessoas na internet ainda acharam uma forma de criticar o desempenho comercial do longa através de rumores, o que irritou James Gunn e gerou uma resposta firme do cineasta responsável pelo reboot.
Em uma postagem no Threads, Gunn foi confrontado com a informação nada confiável de que a Warner havia fixado uma marca de 650 milhões de dólares para que Superman fosse realmente considerado um sucesso. O filme arrecadou sólidos 581 milhões em todo o mundo, o que não teria sido o suficiente para bater a tal meta. O diretor fez questão de desmanchar o burburinho:
“Absolutamente falso. Qualquer um dizendo isso não tem um entendimento do negócio de filmes – e nós seríamos idiotas em fazer um filme de início de franquia que precisasse fazer todo esse dinheiro para ser bem-sucedido.”
Para entender o sucesso de Superman, é preciso olhar para os números do antigo Universo Estendido da DC, que vinham piorando a cada lançamento. Aquaman e o Reino Perdido, último filme da franquia, ainda teve um desempenho razoável, com 439 milhões, mas antes dele, Besouro Azul, Shazam! Fúria dos Deuses, Esquadrão Suicida e Mulher-Maravilha 1984 não chegaram à casa dos 200 milhões.
O novo filme do Superman chegou até perto de O Homem de Aço, início do antigo DCEU, que rendeu 670 milhões. O primeiro Aquaman foi o único filme de toda a franquia a bater a marca de 1 bilhão. Juntando esses números ao reconhecimento da crítica e do público, dá para dizer que o novo Superman foi, sim, muito bem em termos de desempenho, em um cenário de reconstrução da DC por James Gunn e Peter Safran.
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