Dexter ressuscitou? Análise completa dos episódios 1 e 2

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Dexter ressuscitou? Análise completa dos episódios 1 e 2
Michael C. Hall em "Dexter: Ressurreição" (2025)

por Cheyna Corrêa

Peter Jordan analisou o revival Dexter: Ressurreição, trazendo um mergulho profundo nos dois primeiros episódios (com spoilers) e revelando como o nosso serial killer favodexterrito sobreviveu, o que motiva Harrison e quem é o misterioso Passageiro Sombrio.

Renascimento e visões do além

Peter destaca que o episódio 1, “Um Coração Batendo”, abre com Dexter morto, ressuscitado pela Dra. Bishop após ser baleado em Iron Lake. Durante 10 semanas em coma, ele tem visões de Trinity, Miguel Prado, Harry e Doakes, que funcionam como sua consciência interna. Cada aparição reforça a dualidade de Dexter: o desejo de proteger Harrison e a culpa de um assassino.

Harrison e o legado do “código”

Em Nova York, Harrison assume o código de Harry pela primeira vez, salvando uma colega dopada por um predador. Peter ressalta como o jovem Morgan já demonstra instinto e culpa de aprendiz de serial killer, mas ainda esbarra em imprevisibilidades — como um rasgo no saco de lixo que entrega sua ação a uma investigadora afiada.

O Passageiro Sombrio e a teoria da identidade

No episódio 2, “Anticâmara”, conhecemos o novo assassino, cujo capuz refletor o torna invisível às câmeras. Surge Charley (Uma Thurman), caçadora de troféus de carteiras de motorista — a pista que liga o criminoso ao apelido Passageiro Sombrio. Peter apresenta sua teoria: Dexter, sentindo‑se “roubado” pelo nome, planeja assumir a identidade de Ronald Schmidt para se infiltrar no clube de serial killers de Leon Prater e eliminá‑los de dentro.

Consciência, código e personalização

Segundo Peter, as visões de Harry, Doakes e Trinity formam um ciclo que guia Dexter a “salvar pessoas” não por empatia, mas como parte de seu ritual. A mudança de Doakes, aconselhando‑o como Harry, confirma que essas vozes são projeções da mente de Dexter, reforçando sua luta interna.

O que vem por aí?

Peter sugere que Dexter, ao se fazer passar por Ronald, vai enfrentar dilemas éticos inéditos e provar que, mesmo livre de Bay Harbor, continua um psicopata adestrado. A aliança com Charley, o choque de gerações com Harrison e a caça ao Passageiro Sombrio prometem tornar esta fase a mais sangrenta de todas.

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