Falta muito pouco para o lançamento da 2ª temporada de The Witcher na Netflix. A saga do bruxo Geralt da Rivia, estrelada por Henry Cavill, chega à plataforma de streaming no dia 17 de dezembro e já ganhou até um trailer oficial para deixar os fãs na expectativa.
https://www.youtube.com/watch?v=OtLG_mWdZZg
Faltando pouco mais de um mês para o lançamento, dá tempo de aproveitar todo o universo de The Witcher em diversas plataformas, desde jogos (inclusive de tabuleiro) até livros e HQs.
Listamos algumas dicas para conhecer um pouco mais sobre a franquia polonesa e entrar no clima da segunda temporada.
1ª temporada de The Witcher
A primeira dica de “esquenta” para a 2ª temporada, obviamente, é assistir à temporada de estreia – sobretudo se você ainda não assistiu.
Se você já viu, vale a pena ver de novo para conectar todos os pontos soltos, afinal, ela foi lançada em 2019. A boa notícia é que são apenas oito episódios, ou seja, dá pra maratonar em um dia.
A história se passa em duas linhas do tempo distintas e termina com ambas se convergindo, com o encontro entre Geralt e Ciri. Entender como essa convergência acontece será fundamental para entender os desdobramentos da segunda temporada.
Para quem quer ir além, também há um making of disponível na Netflix, que aborda os bastidores desta que é uma das séries de maior sucesso dos últimos anos.
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The Witcher: Lenda do Lobo
Além da série, outra produção da franquia está disponível na Netflix: trata-se do spin-off The Witcher: Lenda do Lobo. Lançado há poucos meses, esse filme de animação traz como protagonista outro personagem da saga, o bruxo Vesemir, que enfrenta as tensões no reino de Kaedwen contra um novo monstro.
Embora não seja diretamente ligado à história da série, este longa expande ainda mais o universo de The Witcher e introduz personagens que podem ganhar relevância nas próximas temporadas.
Trilogia de games
Muito antes de The Witcher virar febre na televisão, os jogos já faziam muito sucesso e são uma ótima pedida para quem quer adentrar ainda mais no universo medieval e mágico da franquia.
O primeiro foi lançado em 2007, para PC, sendo desenvolvido pelo estúdio polonês CD Projekt RED, trazendo algumas adaptações ao já consagrado gênero de RPG.
Quatro anos mais tarde, veio a sequência, The Witcher 2: Assassins of Kings, que também chegou para Xbox 360.
No segundo game da série, além das diversas missões espalhadas pelo mapa, é possível jogar um pouco do poker de dados que ficou famoso na série e que certamente foi adaptado do mundo dos videogames, uma vez que essa foi a primeira aparição deste mini-game na franquia.
Porém, o grande jogo da série é, sem dúvidas, The Witcher 3: Wild Hunt. Lançado em 2015 para PC, Xbox One e Playstation 4, o game de RPG em mundo aberto é garantia de horas de diversão em meio à história principal e missões secundárias.
O jogo é considerado, por muitos, o melhor da última geração de consoles e um dos melhores de todos os tempos no gênero.
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Gwent: The Witcher Card Game
Lançado juntamente com The Witcher 3, Gwent é o jogo oficial de cartas colecionáveis da franquia, trazendo duelos com outros jogadores em tempo real ao melhor estilo Magic – guardadas as devidas proporções.
São centenas de cartas disponíveis para os jogadores montarem o deck, adequando habilidades, estratégia e um pouco de sorte, é claro.
Em pouco tempo, Gwent se tornou uma referência em card games no universo dos e-sports, com um cenário altamente competitivo e com milhares de jogadores espalhados pelos servidores. A boa notícia é que ele é gratuito mesmo para quem não possui The Witcher 3, sendo jogável em todas as plataformas.
Livros
Para conhecer, de fato, a origem da franquia, é preciso voltar três décadas tempo e conhecer a obra do polonês Andrzej Sapkowski – o criador de The Witcher. Os primeiros contos do bruxo Geralt foram escritos em meados da década de 80 e publicados em dois livros no começo dos anos 90.
Com o sucesso dos contos, o autor deu sequência à série com 5 romances (a saga de Wiedźminie ou “A Saga do Bruxo Geralt de Rivia”, como ficou popularmente conhecida na tradução), publicados originalmente entre 1994 e 1999 – além de “Tempo de Tempestade – Prelúdio”, que se passa antes do primeiro conto e foi lançado em 2013.
No Brasil, os 8 livros estão reunidos em uma coletânea lançada pela editora Martins Fontes.
HQs
Nos últimos anos, The Witcher ganhou uma série de spin-offs e outras adaptações, inclusive no mundo dos quadrinhos.
Atualmente, uma boa dica de leitura é a série lançada em parceria da CD Projekt Red, desenvolvedora dos jogos, com a editora Dark Horse.
A primeira HQ foi lançada no Brasil com o título “The Witcher – A Casa de Vidro”, escrita por Paul Tobin (que já assinou alguns trabalhos na Marvel) e ilustrada por Joe Querio, trazendo uma nova história de Geralt e outros personagens da franquia.
A série de HQ acabou ganhando algumas sequências escritas por Paul Tobin, lançadas no Brasil pela editora Pixel. Recentemente, Aleksandra Motyka assumiu o roteiro das HQs, que ainda não foram lançadas por aqui, mas podem ser importadas.
Jogo de tabuleiro
Por fim, uma dica para quem é fã de jogos de tabuleiro e quer conhecer um pouco mais do universo da série.
Trata-se de The Witcher: Old World, que recentemente arrecadou mais de R$ 2 milhões em um projeto de financiamento coletivo para ser lançado no Brasil pela Conclave Editora, em parceria com a CD Projekt Red e a Go On Board.
Criado por Łukasz Woźniak, o jogo deve chegar em 2022 e pode envolver até 5 participantes em uma história ambientada antes da saga de Geralt. Os jogadores assumem o papel de caçadores de monstros em uma jornada pelo Velho Mundo.
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