Diddy acusa Netflix de ‘roubar’ imagens após sucesso estrondoso de documentário

Cheyna Corrêa

Diddy acusa Netflix de ‘roubar’ imagens após sucesso estrondoso de documentário
Divulgação/Netflix

A batalha legal e midiática envolvendo Sean “Diddy” Combs explodiu de vez após o lançamento da nova produção da Netflix. O magnata da música, que enfrenta uma série de acusações criminais graves, direcionou sua fúria contra a gigante do streaming. O rapper acusa a plataforma de utilizar imagens obtidas ilegalmente para a produção da série documental que expõe os bastidores sombrios de seu império e que já se tornou o assunto mais comentado do mundo.

Segundo a defesa de Combs, o material exibido no documentário inclui vazamentos que não deveriam estar em posse de terceiros. A alegação é de que a Netflix teria se apropriado indevidamente de gravações privadas e de evidências que foram apreendidas durante as invasões federais às mansões do cantor em Los Angeles e Miami. Os advogados argumentam que o uso dessas imagens viola os direitos do artista e prejudica seu direito a um julgamento justo, criando um “circo midiático”.

O fator 50 Cent e a rivalidade histórica

Para colocar mais lenha na fogueira, o projeto tem um nome de peso nos bastidores que justifica a irritação de Diddy: o rapper 50 Cent. Curtis Jackson é o produtor executivo da série e tem sido, há anos, um dos maiores críticos de Combs. Diddy criticou duramente a participação de 50 Cent, alegando que o envolvimento de seu inimigo declarado prova que a obra não tem intenção de ser jornalística, mas sim uma “peça de ataque” desenhada por vingança pessoal.

Sucesso global e justiça por Tupac e Biggie

A tentativa de desacreditar a obra, no entanto, parece ter surtido o efeito contrário. O documentário não ficou apenas na promessa e, desde sua estreia, tornou-se um fenômeno instantâneo, alcançando o primeiro lugar no Top 10 da Netflix em diversos países. A exposição dos fatos gerou uma reação em cadeia na indústria musical, com vários artistas vindo a público para apoiar a produção e as vítimas.

O impacto foi ainda mais profundo ao tocar em feridas antigas do hip-hop. A narrativa apresentada trouxe à tona novas perspectivas que geraram uma onda de comoção em torno das memórias de Tupac Shakur e The Notorious B.I.G.. Nas redes sociais, grandes nomes do rap e fãs celebraram o documentário como uma forma de justiça tardia, apontando que a queda de Diddy pode finalmente esclarecer dúvidas históricas sobre o destino trágico dessas duas lendas da música.

E você, já assistiu ao documentário que parou a internet? Acha que as acusações de Diddy contra a Netflix procedem ou é apenas desespero? Deixe sua opinião nos comentários!

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