O diretor Parker Finn, responsável pelo sucesso Sorria (2022), revelou recentemente que a sequência do filme, Sorria 2, foi fortemente influenciada pelas trágicas histórias de estrelas como Amy Winehouse e Whitney Houston.
A trama explora a pressão pública enfrentada por celebridades e como essa obsessão pode levar à destruição de suas vidas.
No novo filme, a protagonista Skye Riley, interpretada por Naomi Scott, é uma estrela da música pop que enfrenta demônios literais e psicológicos.
“Eu queria levantar a questão: fizemos isso com a Skye? Ao voltarmos para um Sorria 2, fizemos isso com ela?” disse Finn em entrevista à Entertainment Weekly.
O diretor também mencionou que a história de Skye, que luta para lidar com o sucesso e a pressão, foi inspirada em ícones que enfrentaram dificuldades similares.
Finn mencionou que, ao desenvolver a sequência, quis explorar novas direções, fugindo das ideias óbvias. “Se as ideias surgirem muito rápido, são muito esperadas”, afirmou. Ele queria que o público pensasse “não acredito que Sorria seguiu esse caminho”.
A narrativa de Sorria 2 mergulha nas consequências da fama. A personagem Skye está em um momento difícil, lutando para superar traumas pessoais e lidar com o impacto do público e da mídia, que a observa e grava cada passo.
Para Finn, a jornada da personagem reflete histórias de celebridades reais que foram destruídas pela fama, como Winehouse, que enfrentou problemas com abuso de substâncias e pressão de sua equipe.
“Certamente, Amy Winehouse estava na minha mente. Britney Spears, claro. Fizemos uma pequena referência no filme, mencionando que Skye tem 27 anos, o que parecia apropriado para a personagem”, disse o diretor, fazendo alusão ao famoso “Clube dos 27”.
O filme destaca ainda o papel dos fãs, que, mesmo sendo uma fonte de apoio financeiro, também são intrusivos e obcecados, alimentando a pressão sobre a estrela.
Esse comportamento é representado pela relação complexa entre Skye e sua mãe, interpretada por Rosemarie DeWitt, que atua como sua empresária e tem uma abordagem impiedosa.
Além disso, Finn não deixa de trazer a discussão para o público real: “Somos cúmplices nisso?”, questiona o diretor, referindo-se ao papel que a sociedade desempenha na queda de figuras públicas. Segundo ele, o filme é uma exploração da queda de uma estrela pop, incapaz de superar os desafios que lhe foram impostos.
Sorria 2 estreia nos cinemas nesta sexta-feira, prometendo continuar a assustar e, ao mesmo tempo, levar o espectador a refletir sobre o impacto da obsessão pelo estrelato.
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FONTE: EW
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