A partir do próximo mês, o Disney+ mudará suas regras de compartilhamento de senhas , afetando assinantes em países como Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e partes da Ásia .
Com essa nova política, será proibido dividir a conta sem pagamento adicional , algo que pode levar muitos a reconsiderar suas assinaturas.
De acordo com a nova regra, os usuários que desejarem que outras pessoas acessem sua conta fora de sua rede Wi-Fi terão que pagar R$ 6,99 por cada “membro extra” .
Essa taxa será aplicada independentemente do plano contratado, permitindo que familiares e amigos ainda possam usufruir do serviço, desde que estejam investidos a arcar com esse custo.
Para quem usa o aplicativo fora de casa, a Disney fornecerá um código de acesso rápido , facilitando a utilização do streaming sem a necessidade de estar conectado à mesma rede.
Além disso, usuários que possuam perfis individuais em uma conta poderão transferi-los para uma nova assinatura, preservando todas as opções e atualizações .
O CEO da Disney, Bob Iger, já havia sinalizado a implementação dessas regras em uma entrevista à CNBC no início de abril, citando a necessidade de reduzir as perdas de até 4 bilhões de dólares no setor de streaming.
No entanto, os resultados recentes mostram uma melhoria significativa , com um lucro operacional de US$ 47 milhões , impulsionado pela fusão com Star+ e ESPN .
Embora a mudança tenha começado, ainda não há uma data definida para sua chegada ao Brasil .
No país, o único serviço de streaming que já impõe restrições semelhantes é a Netflix , que exige que os usuários de uma mesma assinatura estejam conectados à mesma rede Wi-Fi .
FONTE: Exame
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