O Festival Internacional de Cinema de Toronto 2025 abriu sua 50ª edição com emoção: a estreia do documentário John Candy: I Like Me, produção da Amazon dirigida por Colin Hanks. A obra presta homenagem ao astro canadense, morto em 1994, reunindo depoimentos de familiares, amigos e colegas de carreira que relembram a generosidade, o carisma e o talento cômico do ator.
A narrativa é estruturada em torno da tragédia que marcou sua vida: a morte precoce do pai e, anos depois, a sua própria, aos 43 anos, vítima de um ataque cardíaco. O filme revisita marcos da carreira de John Candy, incluindo sua parceria com John Hughes em clássicos como Antes Só do que Mal Acompanhado e Quem Vê Cara Não Vê Coração, além de participações icônicas em S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço, Splash – Uma Sereia em Minha Vida e Esqueceram de Mim.
Ator em ‘Quem Vê Cara Não Vê Coração’: parceria com John Hughes (Reprodução)
Entre os entrevistados estão nomes de peso como Steve Martin, Martin Short, Macaulay Culkin, Eugene Levy, Catherine O’Hara, Chris Columbus e Tom Hanks. Bill Murray chega a brincar: “Gostaria de ter mais coisas ruins para dizer sobre ele”, resumindo o afeto unânime.
Embora o documentário seja criticado por evitar momentos mais dramáticos e adotar um tom excessivamente reverencial, ele reforça o impacto que John Candy deixou na cultura pop. Conan O’Brien, em sua participação, destaca como a presença e o estilo do ator continuam inspirando novas gerações de comediantes.
Mais do que um registro biográfico, John Candy: I Like Me soa como um lembrete caloroso do quanto o ator fez falta ao cinema e de como seu legado permanece vivo — tanto nos filhos, Christopher e Jennifer, quanto no riso de quem ainda revisita suas atuações.
Ao lado de Bill Pullman (D) como o inesquecível Barf de ‘S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço’ (Reprodução)
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