Como já é rotineiro no entretenimento japonês, muitos mangás também contam com adaptações em animes, que costumam ser produzidos quase que ao mesmo tempo. Esse também é o caso de Dragon Ball Super, a sequência direta de Dragon Ball Z.
O anime foi exibido entre 2015 e 2018 e foi encerrado com o Torneio do Poder. Já o mangá, que tem o envolvimento de Akira Toriyama, criador da franquia, continua em andamento e aborda, no momento, o arco do Prisioneiro da Patrulha Galáctica. Mesmo na época em que “existiam” juntas, as duas obras também se diferem em alguns pontos.
Assim, confira abaixo quais são as principais diferenças entre o anime e mangá de Dragon Ball Super. As informações são do site CBR.
Torneio do Poder
O anime foi concluído com o Torneio do Poder e podemos dizer que o evento tem algumas diferenças consideráveis em relação ao mangá.
Por exemplo, sabemos que Majin Boo precisou ser substituído na equipe do Universo 7. Apenas no mangá, os heróis chegaram a cogitar chamar Chaos ou Yamcha antes de escolherem Freeza, igual ao que aconteceu no anime.
O mangá também mostrou aos fãs que Gohan ficou mais forte desde o início de Dragon Ball Super e revelou que preferiu abraçar sua origem humana, se recusando a se transformar em Super Saiyajin. O mesmo aconteceu com o Mestre Kame, que teve um destaque maior em relação ao anime.
O mangá também optou por mostrar mais detalhes sobre o passado de Jiren, enquanto Toppo teve um arco bem diferente. Já o anime retratou a transformação do Instinto Superior em Goku de uma maneira muito mais espetacular.
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Goku Black
O arco anterior da história, que envolve Goku Black e Zamasu, também se desenrolou com algumas diferenças.
No mangá, Vegeta aprende durante a luta contra Hit que o uso prolongado do Super Saiyajin Azul drena sua energia. Assim, teve de usar o Deus Super Saiyajin contra Goku Black. Sabemos que nada disso aconteceu no anime e o personagem só fez uso da transformação no filme Dragon Ball Super: Broly.
Justamente após essa fraqueza ser exposta no mangá, Goku e Vegeta decidiram treinar rigorosamente para dominar a transformação por completo.
Apenas no anime, vimos Goku combinando o Super Saiyajin Azul com o Kaioken, algo que continuou a fazer no decorrer da animação. Aquela transformação de Trunks, movida por sua raiva, também é exclusiva da adaptação televisiva.
Fillers
Fillers são o pesadelo de qualquer fã de animes, já que se tratam de episódios que não são baseados nos acontecimentos do mangá e podem ser exibidos por muito tempo. Esse costume também está presente em Dragon Ball Super.
Por exemplo, o anime adaptou o filme A Ressurreição de Freeza; os Guerreiros Z tiveram de enfrentar Commeson, que copiou as habilidades de Vegeta; vimos aquele famoso jogo de beisebol entre os heróis e durante a saga de Goku Black e Zamasu, os fãs descobriram o outro trabalho de Gohan.
E também existe uma história que está presente apenas no mangá. No caso, Trunks e Goten tiveram de tomar conta da ilha em que o Androide 17 trabalha como guarda florestal, na época em que o ex-vilão ajudava no Torneio do Poder. Foi aqui que descobrimos que o local possui algumas versões dos Cells Juniores, um indício de que o vilão, quem sabe, pode retornar um dia.
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Após o Torneio do Poder
Como já foi dito no início, o anime de Dragon Ball Super termina com a vitória do Universo 7 no Torneio do Poder. Em seguida, a história continua com o filme Dragon Ball Super: Broly, que introduziu o lendário guerreiro de forma oficial na franquia, bem como Gogeta, a fusão de Goku e Vegeta pela Dança Metamoru. Desde então, os fãs aguardaram o retorno da adaptação televisiva.
Já o mangá fez apenas menção aos acontecimentos do filme e optou por retratar o arco do Prisioneiro da Patrulha Galáctica, em que Goku e Vegeta precisam lidar com a ameaça do vilão Moro, que pode absorver a energia de planetas e tem como principal alvo a Terra.








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