Battlefield 6 – Programa anti-cheat já baniu mais de 2 milhões de trapaceiros

Vinicius Miranda

Battlefield 6 – Programa anti-cheat já baniu mais de 2 milhões de trapaceiros
Divulgação: Electronic Arts

A Electronic Arts revelou novos dados sobre o desempenho do Javelin, o sistema responsável por combater trapaças em Battlefield 6. Desde o lançamento do jogo, em 10 de outubro, o mecanismo bloqueou 2.4 milhões de tentativas de uso de programas e métodos ilegítimos. A empresa destacou que, na primeira semana após a estreia, 98% das partidas ocorreram sem impactos causados por interferências externas.

Segundo a EA, o Javelin ainda está em fase inicial de expansão. A companhia explicou que o combate às trapaças será contínuo e seguirá uma estratégia de evolução constante, com ações planejadas para lidar com novas formas de burla que surgem com frequência.

Battlefield 6 – Divulgação / Electronic Arts

As equipes revelaram que o sistema possui detecção ativa para 190 softwares, dispositivos e serviços relacionados a cheats. Desde o lançamento, 183 desses recursos apresentaram falhas, receberam alertas de detecção ou foram retirados do ar, refletindo o impacto direto da atuação do Javelin no cenário competitivo do jogo.

Nos próximos meses, a EA pretende ampliar o conjunto de medidas aplicadas ao ecossistema de Battlefield 6. Entre os pontos mencionados estão o uso de recursos adicionais do sistema operacional, restrições voltadas a dispositivos usados para trapacear e melhorias no fluxo de denúncias dos jogadores. A empresa também trabalha em ferramentas internas que reforçam o monitoramento constante do ambiente online.

Algumas iniciativas permanecem confidenciais para evitar que grupos especializados em cheats adaptem seus métodos antes da implementação das novas ações. De acordo com a EA, equipes dedicadas trabalham em diferentes camadas de proteção, incluindo o cliente do jogo, servidores e integrações diretas com o próprio Javelin.

A expectativa é que novas atualizações sejam aplicadas gradualmente, assim que passarem por todos os testes necessários. A empresa reforçou que divulgará mais detalhes no futuro, mas somente quando considerar seguro compartilhar informações sem comprometer o processo de detecção.

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