A sessão de O Agente Secreto no Festival Cinéma Paradiso Louvre, em Paris, no último sábado (5), foi marcada por celebrações — e muito frevo. Durante a cerimônia de abertura do evento, Wagner Moura recebeu, enfim, a Palma de Ouro de Melhor Ator, entregue por Juliette Binoche, presidente do júri do Festival de Cannes 2025. O ator baiano não havia comparecido à premiação em maio, quando Kleber Mendonça Filho recebeu o troféu por ele.
Moura recebe o prêmio de Juliette Binoche (Boby/MK2/Divulgação)
Além da entrega do prêmio, o público foi presenteado com uma noite festiva ao ar livre nos jardins do Museu do Louvre, com apresentação do grupo Guerreiros do Passo, trazendo o frevo diretamente do Recife para Paris. A exibição foi gratuita e os 2.500 ingressos disponíveis esgotaram com duas semanas de antecedência. Moura, Kleber e a produtora Emilie Lesclaux participaram da apresentação do filme ao público francês.
Festivais pelo mundo e estreia no Brasil
O Agente Secreto já passou por alguns festivais internacionais, incluindo Cannes, onde venceu quatro prêmios: Melhor Diretor (Kleber Mendonça Filho), Melhor Ator (Wagner Moura), o Prêmio da Crítica (Fipresci) e o “Art et Essai”, concedido pela AFCAE. A produção também integrou a programação do Festival de Cinema de Sydney.
Com lançamento mundial confirmado em 94 países, incluindo Estados Unidos, China, Coreia do Sul, México, Índia e Finlândia, o filme segue com agenda internacional intensa. Em Portugal, o longa terá pré-estreias nos dias 23 de julho (Lisboa) e 25 de julho (Porto), com a presença de Kleber Mendonça Filho.
No Brasil, o diretor antecipou que o longa terá sessões especiais a partir de setembro, antes da estreia comercial marcada para 6 de novembro. “Isto aqui está incrível! Mas eu também fico muito ansioso para mostrar o filme no Brasil”, disse Kleber durante o evento.
Ambientado no Recife de 1977, o thriller político acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que tenta escapar de um passado obscuro e retorna à sua cidade natal em busca de paz — mas descobre que o Recife está longe de ser um refúgio.
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