Se você não tem idade pra se lembrar, com certeza já ouviu falar nesse episódio histórico de Pokémon. A “Tragédia Porygon” é um dos casos mais famosos de desastres relacionados a algum programa de TV.
O ano era 1997, 16 de dezembro. Pokémon estava no auge de seu sucesso, exibindo os episódios de sua primeira temporada.
Naquele dia, um episódio inédito seria exibido: o de número 38. No Japão, durante a exibição do episódio centenas de crianças começaram a passar mal e, aparentemente sem explicação, precisaram ser levadas às pressas aos hospitais.
Consta-se que, pelo menos, 685 crianças sofreram sintomas adversos. Alguns dos sintomas foram simples náuseas ou dores de cabeça, mas também se registraram ataques epiléticos. Mais de 100 crianças precisaram ficar internadas.
Até no Brasil a coisa repercutiu! E olha que, por aqui, ninguém nem sabia ainda que o desenho existia. Todos os jornais noticiaram o fenômeno estranho e logo Pokémon ganhou fama de “coisa do capeta”.
Pokémon – O que aconteceu afinal?
Com o episódio devidamente banido das televisões locais, cientistas foram contratados para descobrir o que tinha rolado.
Eles descobriram que os efeitos luminosos que ocorrem no episódio após Pikachu disparar um ataque elétrico para destruir mísseis estimulavam o cérebro de maneira muito forte, muito rapidamente.
Acredite se puder: a cena icônica tinha uma duração de apenas 6 segundos! Graças a esse minúsculo tempo de tela, muita coisa mudou.
Por exemplo, as regras nos padrões de todas as animações japonesas! Certos padrões de luzes, cores ou formas tornaram-se proibidos, a fim de evitar que algo parecido acontecesse novamente. Ainda hoje, os animes reduzem o contraste da imagem na hora de explosões.
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