Não há dúvidas de que Stan Lee é um dos maiores nomes da história dos quadrinhos. E apesar de sua idade avançada (fará 94 anos em 28 de dezembro), continua na ativa, fazendo suas famosas participações nos filmes da Marvel. E declarou recentemente que atuaria até mesmo em filmes da grande rival da Marvel, a DC Comics.
Em um painel de perguntas e respostas com fãs na Canada Fan Expo 2016, Lee foi questionado se faria participações em outros projetos que não fossem da Marvel. E respondeu: “Quero fazer mais participações em filmes. Inclusive avisei que não precisa ser em um filme da Marvel. Não sei por que a DC ainda não ligou. Eles poderiam me usar!”, disse, em tom de brincadeira.
Na mesma convenção, Lee confirmou que aparecerá nos próximos três lançamentos do universo cinematográfico da Marvel: Doutor Estranho, Guardiões da Galáxia: Volume 2 e Homem Aranha: De volta ao lar.
Na mesma sessão de perguntas e respostas, Lee também foi questionado se tem o poder de escolher o papel no qual irá aparecer. Ele disse que isso não é possível, e por um motivo curioso: “Se eu escolhesse seriam participações de meia hora. Eles só me dão alguns segundos, eles têm medo de eu ofuscar as estrelas. Vocês sabem como é”, afirmou.
Sobre Stan Lee
Stan Lee nasceu na cidade de Nova Iorque, no ano de 1922, e começou sua carreira em 1939 como assistente na Timely Comics, que anos mais tarde se transformaria na gigante Marvel.
Lee ficou famoso por criar, diversas vezes em parceira com os artistas Jack Kirby e Steve Ditko, os principais super-heróis da editora, como o Homem Aranha, Hulk, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, Thor, Demolidor e os X-Men.
Nos últimos anos, Lee tem atuado como embaixador da Marvel, além de suas famosas participações nos filmes dos heróis da editora. Algumas aparições são bem breves, nas quais aparece apenas alguns segundos em vídeo. Já em outras, chega até mesmo a falar e interagir com os demais personagens, como em Capitão América: Guerra Civil, em que entrega uma encomenda para Tony Stark, chamando-o equivocadamente de “Tony Stank”.
Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda
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