Especialista afirma: sucesso da Marvel nunca mais será o mesmo dos tempos de Saga do Infinito

Cheyna Corrêa

Especialista afirma: sucesso da Marvel nunca mais será o mesmo dos tempos de Saga do Infinito

Por André Luiz Fernandes

 Não é segredo que os números impressionantes dos filmes da Marvel não são os mesmos desde o fim da Saga do Infinito, em 2019, que foi concluída em Vingadores: Ultimato. A Fase 5, que veio logo em seguida, também sofreu com a pandemia e outros problemas, mas o fato é que a franquia nunca mais recuperou a boa forma da década passada – e isso não deve mais acontecer.

A Variety divulgou um artigo detalhado a respeito dos números do MCU e o cenário não é nada animador. O baque da Fase 5 foi grande, mas os filmes mais recentes continuam rendendo pouco: é o caso de Capitão América: Admirável Novo Mundo e Thunderbolts*. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos caminha para ser a primeira exceção em algum tempo.

Segundo uma fonte interna ouvida pelo veículo, o mercado chinês de filmes de super-heróis também tem grande parte da culpa pela queda da Marvel. A própria definição do que é um sucesso, parece ter mudado:

Houve uma mudança no que significa ser um sucesso e eu não os vejo (Marvel) batendo consistentemente a marcar de 1 bilhão, como antes – sem a China, com exposição do Disney+, pós-covid, sem megaestrelas. A China usou a Marvel, a Disney e a indústria de filmes americana para semear a sua própria. Nunca mais teremos aqueles dias.

Ao todo, 11 filmes da Marvel ultrapassaram a marca de 1 bilhão em bilheteria. O último foi Deadpool & Wolverine (2024), com 1,33 bi. Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022) chegou perto, rendendo 955 milhões no mundo todo. O top 3, que orbita a casa dos 2 bilhões, é formado por Vingadores: Ultimato (2019, 2,79 bilhões), Vingadores: Guerra Infinita (2018, 2,04 bilhões) e Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021, 1,92 bilhão). Os dados são do IMDB e Box Office Mojo.

Como resolver?

Pela primeira vez em sua história, o MCU agora se preocupa em cortar custos, embora busque equilibrar isso com a grandiosidade de sempre. Provavelmente é daí que vem a declaração de Kevin Feige, CEO da Marvel Studios, de que os novos X-Men serão interpretados por atores jovens – e possivelmente, desconhecidos. Isso diminui os custos com cachê, sem afetar outros elementos, como o CGI, por exemplo.

Por outro lado, a Marvel tenta manter seu legado de gigante, mas agora com ações estratégicas. É o caso do retorno de Robert Downey Jr. para viver o Doutor Destino, algo que certamente não saiu barato para a conta da Disney.

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