O aguardado Alien: Romulus, dirigido por Fede Álvarez, promete não só revigorar a franquia, mas também estabelecer importantes elos entre os filmes prequels, como Prometheus e Alien: Covenant, e os clássicos originais.
A produção, que chega como o sétimo longa da saga, revela novas camadas da mitologia dos xenomorfos, oferecendo explicações mais concretas sobre a origem dessas icônicas criaturas de ficção científica.
Diferente de outras produções da série, Alien: Romulus traz de volta o misterioso “black goo” apresentado pela primeira vez em Prometheus.
Esse elemento, que já desempenhou um papel crucial na criação dos xenomorfos, agora é utilizado para dar origem a uma nova entidade: um híbrido humano-xenomorfo.
Segundo Álvarez, essa escolha narrativa visa preencher lacunas deixadas pelas prequels, criando uma ponte que conecta o passado e o presente da franquia.
Durante uma recente entrevista, Álvarez compartilhou que as semelhanças entre o híbrido de Romulus e a criatura vista em Alien: Resurrection não foram intencionais inicialmente.
“Meu filho havia assistido a todos os filmes de Alien recentemente e, quando a nova criatura apareceu, ele disse: ‘É como em Resurrection’. Eu não tinha percebido isso dessa forma — mas é verdade, é uma abominação que surge”, explicou o diretor. Apesar disso, Álvarez enfatizou que seu foco principal estava na mitologia de Prometheus e Alien: Covenant.
O “black goo”, substância que já foi descrita como a raiz de toda a vida e crucial na criação dos xenomorfos, desempenha um papel central em Alien: Romulus.
Álvarez detalha que esse material foi utilizado pelos cientistas da espaçonave Romulus na tentativa de criar o “humano perfeito”, o que acabou resultando em um desastre, liberando uma nova geração de facehuggers e xenomorfos.
Além disso, o “black goo” é apresentado como algo intrínseco aos xenomorfos, quase como seu DNA.
No clímax do filme, a personagem de Isabella Merced, Kay, injeta em si mesma a substância de Prometheus na tentativa de salvar sua vida, mas o que resulta é a transformação de seu bebê em um híbrido mortal, semelhante aos Engenheiros das prequels de Ridley Scott.
O final sugere que este híbrido irá perpetuar o legado dos xenomorfos, conectando ainda mais as prequels aos filmes originais e oferecendo novas possibilidades para o futuro da franquia.
FONTE: Screenrant
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