Festival do Rio 2025 celebra sua 27ª edição e revela os vencedores do Troféu Redentor e Prêmio Felix

Cheyna Corrêa

Festival do Rio 2025 celebra sua 27ª edição e revela os vencedores do Troféu Redentor e Prêmio Felix

O Festival do Rio 2025 chegou ao fim com uma noite de gala no histórico Cine Odeon, no coração do Rio de Janeiro. A cerimônia, realizada no domingo (12), marcou o encerramento da 27ª edição do evento — e foi pura emoção para quem respira cinema. Este ano, 48 produções, entre longas e curtas, disputaram os cobiçados Troféus Redentor e o Prêmio Felix, que celebram o melhor do cinema nacional contemporâneo.

A edição trouxe novidades importantes: a estreia da categoria Melhor Figurino na Première Brasil e o retorno do Prêmio do Público, que elegeu os filmes mais amados nas categorias de Melhor Filme, Melhor Documentário e Melhor Filme da mostra Novos Rumos. A cerimônia foi comandada pelos atores Cleyton Nascimento e Luisa Arraes, em uma noite de reconhecimento e amor à sétima arte.

Um festival cheio de emoção e inclusão

“Foi um ano muito especial, com salas cheias, encontros de mercado e de novos projetos”, disse Ilda Santiago, diretora do Festival, emocionada no palco do Odeon. Já Walkiria Barbosa, também diretora do evento, destacou o marco histórico da inclusão do setor audiovisual no Ministério do Comércio, fortalecendo ainda mais o RioMarket, braço de negócios do festival.

Mais de 140 mil pessoas participaram da edição 2025, que contou com o apoio do Ministério da Cultura, Shell, Prefeitura do Rio e RioFilme. O evento segue sendo um dos maiores e mais influentes festivais de cinema da América Latina.

O cinema brasileiro em destaque

Entre os grandes vencedores da noite, o destaque foi “Pequenas Criaturas”, de Anne Pinheiro Guimarães, que levou o prêmio de Melhor Longa de Ficção. Já o poderoso documentário “Apolo”, dirigido por Tainá Müller e Ísis Broken, ficou com o Troféu Redentor de Melhor Documentário.

Na categoria de Curta-Metragem, os vencedores foram “Sebastiana”, de Pedro de Alencar, e “O Faz-Tudo”, de Fábio Leal, empatados. A direção de ficção ficou com Rogério Nunes por Coração das Trevas, e Mini Kerti venceu em direção de documentário por Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui.

Nas atuações, Klara Castanho emocionou o público e levou o prêmio de Melhor Atriz por #SalveRosa, enquanto Gabriel Faryas venceu como Melhor Ator por Ato Noturno. O filme ainda conquistou Melhor Roteiro e Melhor Fotografia, reforçando seu impacto entre público e crítica.

Prêmio Felix e o voto popular

No Prêmio Felix, que celebra a diversidade no cinema, Ato Noturno brilhou novamente como Melhor Filme Brasileiro, enquanto o título internacional ficou com A Sapatona Galáctica. O documentário “Copacabana, 4 de Maio”, de Allan Ribeiro, também levou o Felix por Melhor Documentário.

Pelo voto popular, o público escolheu #SalveRosa, de Suzanna Lira, como Melhor Longa de Ficção, e Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins, como Melhor Documentário. Já Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias, foi o favorito da mostra Novos Rumos.

Com discursos marcantes, homenagens e representatividade, o Festival do Rio 2025 reafirma sua importância como vitrine para o cinema nacional e ponte entre o público e novas vozes do audiovisual.

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