O filme da Liga da Justiça que será lançado no fim de 2017 não foi o primeiro projeto da equipe da DC para os cinemas. Na década passada, George Miller planejou um longa – bem diferente – para o time.
O projeto, que acabou cancelado pela Warner Bros, contaria com uma lista curiosa de atores. O longa teria Megan Gale como Mulher-Maravilha, Armie Hammer como Batman, D.J. Cotrona como Superman, o rapper Common como Lanterna-Verde, Santiago Cabrera como Aquaman, Adam Brody como o Flash e Anton Yelchin como outro Flash (Wally West).
O vilão do filme seria Maxwell Lord. E o ator que faria o antagonista, Jay Baruchel, revelou uma série de detalhes sobre o projeto cancelado em entrevista ao podcast Happy Sad Confused.
Durante o bate-papo, Baruchel disse que a pré-produção do filme estava finalizada, com figurinos prontos e artes conceituais feitas. As gravações estavam marcadas para acontecer para os dias seguintes, mas a Warner anunciou o cancelamento.
A inspiração do filme seria a HQ Crise Infinita. Uma luta entre Mulher-Maravilha e Superman iria acontecer. “Maxwell Lord faria lavagem cerebral em Clark. Nesse processo – e Miller amou isso -, eu sangrava por cada orifício, devido ao esforço para entrar num cérebro de Krypton. Eu me transformava em Superman de olhos vermelhos e haveria uma luta entre ele e a Mulher Maravilha, onde ele quebra os pulsos. Eu morro no meio do filme. Minha consciência é carregada para um banco central e eu viro um computador maligno”, disse.
Ainda segundo Jay Baruchel, a Mulher-Maravilha desse filme seria bem mais violenta do que a retratada no filme de Patty Jenkins, lançado neste ano. “A abertura era em Themiscyria, ela em cima de um corcel, a meio quilômetro de distância de um minotauro com um machado de batalha em mãos. Ela corre contra ele – todas as Amazonas estão aplaudindo – e o decapita, sai do corcel e levanta a cabeça. Eu fiquei: ‘Essa é a Mulher-Maravilha que eu quero ver'”, contou.
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