A cinebiografia Springsteen: Deliver Me From Nowhere, lançada neste ano de 2025, acaba de alcançar uma marca significativa na indústria cinematográfica. Estrelada pelo aclamado Jeremy Allen White, a produção garantiu a 20ª posição no ranking da Billboard de filmes biográficos musicais com maior arrecadação global. Até o último domingo (30), o longa acumulou US$ 44,1 milhões em bilheteria ao redor do mundo.
Uma abordagem diferente
Apesar de garantir seu lugar na lista, o desempenho comercial do filme foi considerado mais lento do que as projeções iniciais, dividindo a opinião da crítica especializada. Sob a direção e roteiro de Scott Cooper, a obra se destaca por fugir da fórmula tradicional das “biopics” que tentam resumir uma vida inteira em duas horas.
Em vez disso, a trama faz um recorte cirúrgico na carreira do “The Boss”. A história se ambienta logo após o sucesso massivo do álbum The River (1980), que dominou as paradas com o hit “Hungry Heart”. Sentindo a necessidade de se reconectar com sua arte de forma mais crua, Bruce Springsteen decide produzir o álbum acústico Nebraska. O filme explora justamente esse momento de transição, onde ele priorizou sua integridade artística em detrimento da máquina de fazer sucessos comerciais.
Bastidores e comparações
O roteiro baseia-se no livro homônimo lançado em 2023 e em trechos da autobiografia do cantor, Born to Run. Além de Jeremy Allen White no papel principal, o elenco conta com a presença de Jeremy Strong. A parte sonora teve a supervisão de luxo de Jeremiah Fraites, cofundador da banda The Lumineers.
Para contextualizar o feito, o filme de Springsteen agora figura em um ranking de gigantes. O Top 5 de cinebiografias musicais mais lucrativas da história continua sendo:
- Bohemian Rhapsody (Queen) – US$ 910,8 milhões
- Elvis – US$ 288,7 milhões
- Straight Outta Compton (N.W.A) – US$ 201,6 milhões
- Rocketman (Elton John) – US$ 195,3 milhões
- Walk the Line (Johnny Cash) – US$ 186,8 milhões




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