A crise do coronavírus está forçando algumas das maiores produções do cinema em 2020 a terem seus lançamentos adiados.
Quem perde com isso, são os cinemas, que temem que o streaming passe a ser a norma a partir de medidas adotadas principalmente pela Universal Pictures. No entanto, a associação dos proprietários de cinemas americanos defendeu o formato clássico.
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A Associação Nacional dos Proprietários de Cinemas (NATO, na sigla em inglês), divulgou um comunicado onde fala sobre a importância dos cinemas na indústria cinematográfica.
O comunicado vem em resposta à medida anunciada pela Universal, que divulgou que seus filmes adiados pela crise vão poder ser adquiridos online, pelo valor próximo de um ingresso de cinema.
Veja um trecho do texto:
“Para evitar perdas catastróficas para os estúdios, esses títulos precisam ter a maior divulgação em cinemas possível ao redor do mundo. Enquanto um ou dois lançamentos podem renunciar a exibição em cinemas, é de nosso entendimento através de discussões com distribuidores que a grande maioria dos lançamentos adiados vai ser reagendada para lançamento em salas de cinema quando a vida retornar ao normal.”
Alguns dos grandes blockbusters do ano tiveram seus lançamentos cancelados ou adiados, especialmente os das próximas semanas e meses.
Exemplos incluem Velozes e Furiosos 9, 007: Sem Tempo Para Morrer, Um Lugar Silencioso 2 e até mesmo a Marvel Studios, que parecia irredutível, precisou adiar o lançamento do filme da Viúva Negra.
A Universal já confirmou a medida do streaming para os longas O Homem Invisível e Trolls: World Tour.
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