Final explicado de ‘Quarteto Fantástico’: Franklin é o futuro Galactus

Cheyna Corrêa

Final explicado de ‘Quarteto Fantástico’: Franklin é o futuro Galactus

Na cena derradeira de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, surge a revelação que conecta Franklin Richards ao devorador de mundos Galactus. Entender esse desfecho exige mergulhar na cosmologia da Marvel e na jornada de um personagem que transcende gerações.

Logo no filme, o Galactus aparece exausto e preso a uma nave de sustentação energética, revelando um aspecto crucial: sua imensa fome. Diferente de um vilão comum, Galactus é um ser cósmico cuja função é consumir energia de planetas para manter o equilíbrio entre os cosmos.

Cosmos e a origem de Galactus

Na mitologia Marvel, cada “cosmos” adiciona um novo elemento ao multiverso.

  • Sexto cosmos: o nascimento da ciência e de Norrin Radd, o futuro Galactus. 
  • Sétimo cosmos (nosso universo): Galactus emerge como “Deus da Ciência” após sobreviver à destruição do sexto, passando a cumprir o papel de catalisador energético. 

É essa origem que explica sua dependência de máquinas para extrair energia planetária e sua vulnerabilidade quando está faminto.

Por que Franklin Richards?

A cena final mostra Galactus buscando não apenas poder, mas uma solução definitiva para sua fome infinita. E é aí que entra Franklin:

  • Segundo a HQ “História do Multiverso Marvel”, Franklin Richards, mutante com poder de criar universos, está destinado a herdar a função de Galactus no fim dos tempos. 
  • A percepção de Galactus sobre o bebê reforça a teoria de que Franklin pode tornar-se o próximo devorador de mundos, encerrando um ciclo cósmico. 

Galactus faminto vs. faminto

O Galactus do filme é um adversário limitado, alimentado por energia artificial. Nas HQs, seu poder varia conforme seu estado de fome:

  • Bem alimentado: quase onipotente, capaz de derrotar até celestiais. 
  • Faminto: vulnerável, requer suporte tecnológico e pode ser derrotado por heróis terrenos — como o Quarteto Fantástico demonstrou. 

Com essa leitura, o final de Primeiros Passos ganha profundidade: não se trata de um Galactus “nerfado”, mas de um ser em crise existencial, procurando seu sucessor em Franklin Richards.

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