Fitas contendo 12 faixas inéditas de Michael Jackson (1958-2009), gravadas entre os anos de 1989 e 1991, foram descobertas em um galpão na Califórnia, de acordo com informações do The Hollywood Reporter.
As músicas, que o cantor teria produzido antes do lançamento do álbum Dangerous (1991), foram armazenadas em uma unidade de armazenamento no Vale de San Fernando, em Los Angeles.
A descoberta foi feita por Gregg Musgrove, um ex-policial rodoviário, após ser acionado por um conhecido que roubou o galpão localizado em Van Nuys. O espaço, segundo a publicação, pertence a Bryan Loren, um produtor musical e cantor que colaborou com o Rei do Pop em diversas musicas.
“Eu fui a todos os sites de fãs. Algumas delas [as músicas] são rumores de existir, algumas delas vazaram um pouco ” , contou Musgrove em entrevista ao portal. Além de trechos inéditos das músicas, as fitas também trazem registros das vozes de Michael Jackson e de Bryan Loren, discutindo detalhes sobre o processo criativo e gravação.
Entre as faixas, duas chamam a atenção: Don’t Believe It, que parece abordar os rumores que cercavam o cantor na época, e Seven Digits, que faz alusão aos números de identificação usados em necrotérios.
Impasse com o espólio de Michael Jackson
Musgrove, acompanhado de seu advogado, entrou em contato com o Espólio de Michael Jackson para oferecer as fitas. No entanto, até ao momento, os responsáveis pela herança do artista recusaram a compra.
Embora o conteúdo das fitas não possa ser divulgado publicamente, o espólio deixou claro que qualquer pessoa que venha a adquirir o material não terá os direitos autorais sobre as gravações ou composições, que pertencem exclusivamente ao espólio. “Eles deixam claro na carta […] que ele ou qualquer outra pessoa que possa comprar essas fitas no futuro não possui os direitos autorais sobre as gravações ou composições”, ressaltou o portal.
Por enquanto, as fitas estão guardadas em uma instalação segura sob os cuidados do advogado de Gregg Musgrove. Essa descoberta reforça o legado do Rei do Pop e mantém viva a expectativa sobre novos materiais inéditos que possam surgir no futuro.
Fonte: CNN Brasil
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