Nada é pior do que gastar R$ 200,00 num jogo, desembrulhar o plástico e jogá-lo apenas pra ficar extremamente decepcionado com o produto. Espera, você já leu isso antes? Se sim, é porque eu já falei desse assunto. Mas acontece que 7 é pouco em comparação com a nossa frustração – e pelo visto ainda teremos muitas outras. Então aqui estão ainda mais alguns desses piores criminosos.
Final Fantasy XIV
Apesar de gráficos e música incríveis, a primeira versão do Final Fantasy XIV foi um enorme fracasso. Muito parecido com um bolo que fica seco no meio, o jogo estava principalmente inacabado. As reclamações foram tão ruins que a Square Enix voltou pra prancheta e começou o trabalho quase que do zero. O reboot resultante, Final Fantasy XIV: A Realm Reborn, foi lançado cinco anos após o original e foi bem recebido por ambos os jogadores e críticos. Infelizmente, isso nunca bastará pra apagarmos a primeira versão das nossas memórias.
Sonic the Hedgehog – 2006
O 15º aniversário do Sonic foi doloroso. No jogo de comemoração, o roedor veloz foi encarregado de salvar uma princesa chamada Elise do nefasto Dr. Eggman. Infelizmente, o produto final foi um jogo desajeitado com controles pobres, longos períodos de “load” e uma série de falhas. Parece que está na hora do Sonic tirar umas férias.
Star Wars: The Force Unleashed II
As aventuras do anti-herói conhecido como Starkiller continuaram em Star Wars: The Force Unleashed II. Agora, você acha que controlar o aprendiz secreto de Darth Vader, um cara que usa a Força com uma potência inimaginável, seria uma alegria. Você estaria errado. Diferente do jogo original, The Force Unleashed II não conseguiu entregar uma boa história e teve combates repetitivos. É legal manipular os inimigos com o “Mind Trick” e enviá-los à sua própria destruição, mas fazer uma ação bonita no meio de uma história fraca mata a diversão. Se você amou o primeiro jogo, certamente esta não foi a sequência que esperava.
Knack
Um dos títulos de lançamento do PlayStation 4, Knack tinha o dever de criar o futuro e o sucesso do console. Vamos agradecer a Sony por ter mais títulos de lançamento pro PS4, porque esse foi um desastre. Knack parecia divertido. Só parecia. A jogabilidade era terrível: os jogadores morriam nos desafios mais banais e tinham que recuar uma tonelada. Não só a jogabilidade era frustrante, mas a história era tão fraca que a sua raiva pelo jogo era cancelada pelo total tédio. Por essas e outras que eu nunca tenho pressa de migrar pra nova geração.
Ryse: Son of Rome
Desenvolvido pela Crytek, os criadores da incrível série Crysis, Ryse: Son of Rome foi criado pra ser um dos títulos mais legais do Kinect do Xbox One. Os jogadores assumem o papel de um centurião romano no meio de uma busca encharcada de sangue e vingança. Mas durante o desenvolvimento, Ryse passou por um monte de mudanças que o levaram de um perspectiva de primeira pessoa pra uma de terceira pessoa e “hack and slash”. Quando foi finalmente lançado, Ryse era bonito, mas repetitivo. Considerando que foi um título de lançamento pro Xbox One, deveria ter sido muito mais do que apenas um esmaga botões.
Haze
Antes de seu lançamento, Haze foi anunciado como um “Halo-killer”. Mas tudo o que ele matou foram nossas esperanças. Este FPS nos apresentou Shane Carpenter, um soldado empregado por uma corporação chamada Mantel. Mantel produz uma droga chamada “néctar” que permite que os soldados melhorem seu desempenho no campo de batalha, mas também distorce seu senso de realidade com alucinações. Entre seu “level design” inexpressivo, história tosca e jogabilidade estúpida, os desenvolvedores de Haze devem ter sido vítimas do próprio alucinante ao pensarem que poderiam derrubar Halo.
Duke Nukem Forever
Preso no Limbo do desenvolvimento por cerca de 15 anos, Duke Nukem Forever foi finalmente lançado em 2011. Infelizmente, a aguardada sequência de Duke Nukem 3D fez os gamers desejarem enviá-la de volta pro Abismo de onde veio. Simplificando, é um jogo datado. Ele foi tão ruim que todas as versões do jogo marcaram pontuação 50 em sites como o Metacritic e Game Rankings. No final, as críticas desanimadoras quase contaminaram a memória do jogo original.
Dead Space 3
Apesar de não ser um jogo terrível, Dead Space 3 simplesmente não foi tão bom quanto seus antecessores. Gamers acharam que a série iria alcançar alturas ainda maiores com o seu terceiro capítulo. Em vez disso, ela deu um grande passo pra trás. Isso porque o foco de sua jogabilidade mudou de horror pra ação, o que alienou os fãs que desejavam os grandes sustos de Dead Space e Dead Space 2. Essas alterações feitas tornaram o Dead Space 3 o jogo mais fraco da série. Ele também foi um fracasso comercial, depois de vender apenas 605 mil unidades nos EUA dentro de um mês de seu lançamento, muito abaixo das projeções. Atualmente, a franquia só não está morta pros fãs que aguardam o quarto capítulo.
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