Quando Star Wars chegou aos cinemas em 1977, o filme se tornou um fenômeno instantâneo. As filas nas bilheteiras davam voltas no quarteirão, e a visão ousada de George Lucas, antes rejeitada por vários estúdios, finalmente conquistou o público.
No entanto, poucos sabem que o criador da saga já tinha um plano B caso o filme não alcançasse o sucesso esperado.
Para evitar que a história da galáxia muito, muito distante ficasse inacabada, Lucas encomendou um romance alternativo que poderia servir de base para uma continuação de baixo orçamento.
O livro, intitulado Splinter of the Mind’s Eye (Fragmento do Olho da Mente), foi escrito por Alan Dean Foster e lançado em 1978, mas acabou nunca sendo adaptado para o cinema.
Uma sequência modesta para tempos incertos
Antes de Star Wars se tornar um dos maiores sucessos da história do cinema, George Lucas sabia dos riscos.
Caso o filme não rendesse o esperado, seria inviável produzir uma sequência grandiosa.
Assim, ele orientou Foster a criar uma história mais contida, com cenários simples e menos efeitos especiais, permitindo que a sequência pudesse ser filmada sem grandes investimentos.
Por conta dessa restrição orçamentária, o autor eliminou elementos como batalhas espaciais, que exigiriam um orçamento elevado.
A trama do livro se passa no planeta Mimban, um local pantanoso e de ambiente fechado, facilitando a produção com cenários limitados.
No entanto, esse plano alternativo nunca precisou ser colocado em prática.
Dez meses antes do lançamento do livro, Star Wars se tornou um marco da cultura pop.
Com o sucesso estrondoso, Lucas optou por investir em um longa de alto nível, resultando no lançamento de O Império Contra-Ataca em 1980.
O legado de Splinter of the Mind’s Eye
Apesar de nunca ter sido adaptado para o cinema, Splinter of the Mind’s Eye desempenhou um papel fundamental na expansão do universo da franquia.
O livro ajudou a consolidar a ideia de que Star Wars não precisava se limitar às telonas, sendo um dos primeiros materiais do que mais tarde se tornaria o Universo Expandido.
A importância do romance continuou sendo sentida ao longo dos anos.
O planeta Mimban, que serviu de cenário para a história, foi reutilizado em produções como Han Solo: Uma História Star Wars e mencionado na série Andor.
Além disso, o autor Alan Dean Foster se tornou um nome reconhecido no mundo das adaptações literárias e foi responsável pela novelização de O Despertar da Força, lançado em 2015.
Mesmo sem virar filme, Splinter of the Mind’s Eye continua deixando sua marca no universo Star Wars, provando que até os planos de contingência podem ter um impacto duradouro.
FONTE: ComicBook




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