Glynis Johns, a renomada atriz, dançarina, pianista e cantora, conhecida mundialmente por seu papel como a mãe feminista de ‘Mary Poppins‘, faleceu nesta quinta-feira (4) de causas naturais em uma casa de repouso na Califórnia (EUA).
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A notícia foi confirmada por seu agente, Mitch Clem, à prestigiada ‘The Hollywood Reporter’.
Johns, que nasceu em 1923 em Pretória, na época em que a África do Sul estava sob o domínio britânico, teve uma carreira multifacetada.
Em 1961, sua atuação no filme ‘Peregrino da Esperança‘ lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
A obra, sob a direção de Fred Zinnemann, narra a jornada de uma família pelo deserto australiano, destacando as tensões entre um estilo de vida nômade e o desejo de estabilidade.
Em 1964, Johns brilhou como Winnifred Banks no clássico ‘Mary Poppins’. O musical, que concedeu a Julie Andrews um estrelato instantâneo, foi agraciado com cinco estatuetas do Oscar.
A personagem de Johns se destacava por seu envolvimento nas lutas feministas da época, uma representação que ressoa até hoje. Por esse trabalho, ela foi uma das agraciadas com o Grammy de Melhor Gravação Infantil.
No teatro, Johns alcançou o ápice ao ganhar o Tony, a maior honraria dos palcos americanos, por sua atuação em ‘A Little Night Music‘ como Desiree Armfeldt.
A peça, com músicas e letras de Stephen Sondheim, é considerada uma joia do teatro musical americano. Em sua vida pessoal, Johns se casou quatro vezes e teve um filho, Gareth Forwood, também ator, que faleceu em 2007.
O último papel de Glynis Johns nas telonas foi na comédia ‘Superstar: Despenca uma Estrela’, de 1999, um trabalho que, apesar de mais modesto, marcou o fim de uma era de brilhantismo e dedicação às artes.
A partida de Glynis Johns aos cem anos encerra um capítulo brilhante na história do entretenimento. Seus papéis memoráveis, especialmente como a mãe engajada em ‘Mary Poppins’, permanecerão como um testemunho de sua versatilidade e do seu compromisso com a representação de mulheres fortes e inspiradoras.
Além de Mary Poppins: a trajetória de Glynis Johns
A indústria cinematográfica está de luto com a perda de Glynis Johns, representante do cinema clássico britânico e de Hollywood.
Com uma carreira excepcional que se estendeu por mais de seis décadas, iniciada na era dourada dos anos 1930, a atriz deixou um legado incrível, tendo celebrado seu centenário em Outubro passado.
Johns, nascida em uma família intrinsecamente ligada ao mundo do espetáculo, sempre guardou em seu coração uma peça musical especial: ‘Send in the clowns’.
Esta canção foi composta exclusivamente para ela por Stephen Sondheim para o musical da Broadway ‘A Little Night Music’.
Nascida em 5 de Outubro de 1923 em Pretória, África do Sul, Glynis foi imbuída no universo artístico desde cedo.
Aos 15 anos, marcou sua estreia no cinema britânico, destacando-se posteriormente em produções como ‘49th Parallel‘ e ‘Miranda‘.
Seu talento não passou despercebido por Hollywood, que a convocou para vários projetos, ampliando sua fama e influência.
O ano de 1964 foi marcante para Johns com o lançamento de Mary Poppins, no qual sua interpretação da mãe progressista e feminista permaneceu como um de seus papéis mais icônicos.
Uma década mais tarde, ‘Send in the clowns‘ se tornou o hino de sua carreira, embora não tenha reprisado o papel na adaptação cinematográfica de ‘A Little Night Music’ em 1977.
Sua última aparição nas telas foi em ‘Enquanto Você Dormia‘ (1995), filme de comédia romântica protagonizado por Sandra Bullock e Peter Gallagher. Ela também chegou a atuar em ‘Superstar’ (1999), encerrando uma jornada cinematográfica rica e diversificada.
Em uma declaração emocionante, seu agente refletiu sobre sua vida, descrevendo-a como uma atriz que “abriu caminho na vida com inteligência, sagacidade e amor pelo espetáculo, tocando milhões de vidas”.
Veja Glynis Johns em uma cena do filme ‘Enquanto Você Dormia’:
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