Thor não é o único personagem polêmico de God of War: Ragnarök – alguns fãs também estão reclamando do visual da giganta Angrboda.
Na mitologia nórdica, ela tem relação direta com Loki, o Deus da Trapaça, e apesar de ser considerada da raça dos gigantes, não há nada explícito sobre ela ser de grande estatura, assim como sobre sua aparência, de forma geral.
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Como resultado das críticas, Matt Sophos, diretor de narrativa do game, foi até seu perfil no Twitter para esclarecer algumas coisas. A principal delas, em relação a aparência de Angrboda, foi justificada por ele como sendo uma interpretação moderna da mitologia.
“Então, eu vou falar sobre coisas aqui e espero (futilmente) que seja a última vez que eu tenha que fazer isso. Se segurem… Angrboda em nosso jogo é uma jovem mulher negra. A grande, grande maioria dos jogadores está animada e acha que ela parece ótima – e cara, ela parece. Mas uma parte muito, muito pequena da internet ficou ofendida com isso”, afirmou.
Sophos então passou a dar exemplos de vários personagens de God of War (2018), game anterior da saga, que foram adaptados para conceitos mais modernos, mas que não geraram tantas críticas.
Veja a thread:
Whew. Mute button got a workout this weekend—granted, of my own doing. You probably know what this is about. And if you don't, bless you.
So I'm just going to address things here and hope (futilely) it will be the last time I have to do so. Saddle up… 1/11 pic.twitter.com/xz6W9vkxj0
— Matt Sophos (@mattsophos) September 13, 2021
Vale lembrar que, no passado, até a Marvel enfrentou o mesmo tipo de críticas ao escalar o ator Idris Elba para viver o deus nórdico Heimdall nos filmes do Thor.
Infelizmente, muitas dessas críticas acabam sendo baseadas em argumentos preconceituosos e racistas, algo que os desenvolvedores sempre vão se posicionar contra – ainda bem.
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Sobre God of War: Ragnarök
God of War está de volta com seu nono jogo da franquia e o segundo desde que Kratos resolveu atormentar os deuses nórdicos.
God of War: Ragnarök promete mostrar o desfecho da história iniciada no game homônimo, de 2018, além de iniciar o crepúsculo dos deuses, uma espécie de apocalipse causado após Kratos assassinar o deus Baldur no jogo anterior.
O Fantasma de Esparta é novamente acompanhado de seu filho, Atreus, e agora deve combater outras divindades nórdicas, com destaque para Freya e o poderoso Thor.
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Odin, o Pai de Todos e líder dos Aesir, também é esperado. Kratos deve passar pelos nove mundos que compõem a visão nórdica do universo, sustentados pela árvore Yggdrasil.
O jogo promete uma jogabilidade nova, com mais recursos em combate, além de trazer de volta alguns elementos que foram elogiados no game de 2018. Ele estará disponível para PlayStation 4 e PlayStation 5 inicialmente.
God of War: Ragnarök chega em 2022, ainda sem data definida
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