O Google decidiu remover temporariamente a exibição da cotação do dólar de sua ferramenta de buscas na última quarta-feira (25), após um novo erro.
A decisão foi tomada após o buscador mostrar a moeda norte-americana com valor de R$ 6,36, quando a cotação oficial havia fechado em R$ 6,18 no dia 23 de dezembro, já que o mercado estava fechado no feriado de Natal.

Este foi o terceiro equívoco consecutivo relacionado à cotação do dólar apresentado pela plataforma. Diante disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício ao Banco Central (BC), solicitando medidas em relação ao erro e buscando esclarecer possíveis impactos.
Histórico de erros na cotação do dólar
Os problemas com a exibição da cotação do dólar pelo Google começaram em novembro, quando a ferramenta mostrou um valor de R$ 6,19, enquanto o mercado indicava cerca de R$ 5,67. Outro erro ocorreu em 17 de dezembro, quando o buscador apresentou R$ 6,15, valor superior ao oficial, que era de R$ 6,09.
AGU cobra respostas do Banco Central
Após a falha recente, a AGU pediu ao Banco Central que investigue:
- A origem dos dados exibidos pelo Google.
- A ocorrência de erros semelhantes em outros países.
- Se os equívocos podem ter impactado o mercado financeiro no Brasil.
A AGU afirmou que tratará o caso com prioridade máxima e que os dados fornecidos pelo BC poderão embasar ações futuras pela Procuradoria-Geral da União (PGR).
Posicionamento do Google
Em nota, o Google informou que removeu o painel de moedas estrangeiras de sua plataforma de buscas “por ora”. A gigante da tecnologia explicou que os valores exibidos vêm de provedores globais terceirizados de dados financeiros e que está trabalhando para resolver o problema.
“Os dados em tempo real exibidos na Busca vêm de provedores globais terceirizados de dados financeiros”, explicou o Google. “Trabalhamos com nossos parceiros para garantir a precisão e investigar e solucionar quaisquer preocupações”, acrescentou a empresa.
Por enquanto, pesquisas como “dólar hoje” não mostram mais a cotação. O Google reforçou que informações sobre suas fontes de dados podem ser acessadas diretamente na plataforma.
Fonte: TecMundo
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