por Vinícius Miranda
A discussão sobre o preço de Grand Theft Auto VI voltou a ganhar força após declarações de Strauss Zelnick, CEO da Take-Two Interactive, durante uma entrevista ao Variety. Questionado sobre a possibilidade do aguardado título chegar ao mercado por US$ 80, tendência já testada por outras publicadoras, o executivo evitou cravar um valor, mas garantiu que a prioridade da empresa é oferecer um custo proporcional à experiência entregue.
“Nosso objetivo sempre foi entregar mais valor do que cobramos. Adotamos preços variáveis há muito tempo e seguimos a lógica da indústria: lançamento com preço premium, possivelmente com edições especiais, e reduções ao longo do tempo para expandir o público. Acho que, mais do que a maioria, estamos focados em garantir que o jogador sinta que pagou um preço justo”, afirmou Zelnick, desviando do anúncio direto sobre o preço final, que será revelado oficialmente pela Rockstar Games.
A aposta de mercado e o cenário da indústria
Embora não haja confirmação, analistas e parte do público acreditam que GTA 6 dificilmente escapará da faixa dos US$ 80 no lançamento, especialmente considerando que títulos da franquia são conhecidos por vender milhões de cópias independentemente do preço. Rumores ainda apontam para a existência de edições especiais que podem ultrapassar os US$ 100, mirando colecionadores e fãs mais engajados.
A possível adoção desse valor por um jogo de peso como Grand Theft Auto pode abrir caminho para que outras empresas sigam a mesma estratégia, mesmo com casos recentes, como a Microsoft, que recuou de aumentos devido a ajustes no próprio calendário de lançamentos.
Obviamente, isso é um movimento controverso no ponto de vista dos consumidores, que já não estão felizes com o recente aumento que os jogos estão tendo para os já citados US$ 80. Motivo esse, inclusive, que fez a Microsoft e outras empresas aparentemente recuarem nessa estratégia.
Com lançamento previsto para 2026, GTA 6 chega cercado por expectativas gigantes, não apenas pela sequência de um dos maiores fenômenos da história dos games, mas também como termômetro para o futuro da precificação na indústria. Até lá, a discussão sobre o que é um “preço justo” promete seguir aquecida entre fãs e executivos.
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