Lançado recentemente no Prime Video, o reboot de Guerra dos Mundos sofreu uma reação avassaladora da crítica, atingindo 0% de aprovação no Rotten Tomatoes e apenas 21% de avaliação do público. Em meio ao pessimismo generalizado, o produtor Patrick Aiello sai em defesa do projeto, afirmando que entreter a audiência é o principal objetivo e que os números de visualização serão o verdadeiro indicador de sucesso.
Críticas contundentes e recepção
Na San Diego Comic Con e em outras prévias, o filme foi alvo de comentários severos sobre roteiro, direção e execução. Muitos críticos apontaram falhas narrativas e falta de fidelidade ao espírito de H.G. Wells, enquanto o público classificou o longa como um dos piores lançamentos da Amazon até hoje.
A defesa de Patrick Aiello
Em entrevista ao canal Toni’s Film Club, Aiello destacou que nenhuma equipe entra num set para “fazer um filme ruim” e reforçou:
- A prioridade foi fornecer entretenimento ao público, mesmo com limitações orçamentárias.
- Críticas desfavoráveis fazem parte do processo, mas não definem o destino de uma obra.
- O verdadeiro termômetro de sucesso será a audiência atingida na plataforma.
Segundo ele, se Guerra dos Mundos entrar no ranking dos quatro, cinco ou seis filmes mais vistos de todos os tempos na Amazon, a equipe terá motivos de sobra para comemorar.
Audiência como métrica de vitória
Em vez de se agarrar a notas e resenhas, Aiello aposta que a curiosidade gerada pelas críticas poderá atrair ainda mais espectadores. Ele acredita que o público, ao conhecer o filme por conta própria, poderá perceber qualidades que escaparam ao olhar da imprensa.
Essa estratégia de focar em números de streaming segue uma tendência crescente no mercado, onde plataformas valorizam dados de engajamento acima de feedbacks qualitativos. A aposta é que, mesmo que a recepção crítica tenha sido fria, o interestellar buzz em torno do longa impulsione sua performance.
O desafio de reconquistar o público
Com um histórico de fracassos recentes, Guerra dos Mundos encara agora o teste definitivo: transformar crítica negativa em audiência sólida. Se a aposta de Aiello se concretizar e a curiosidade dos assinantes se traduzir em visualizações massivas, o filme pode virar um case de sucesso inusitado.
Enquanto isso, resta ao público decidir se julga o longa pelos comentários ou pelas próprias impressões ao apertar o play. Independentemente do veredito final, a discussão sobre críticas versus audiência promete alimentar debates sobre o futuro do streaming e o poder de consumo do público.
Seja o primeiro a comentar