O produtor de cinema Harvey Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão. Ele foi um dos primeiros nomes denunciados pelo movimento #MeToo, que visa expor casos de abuso sexual dentro da indústria do cinema.
Mesmo com a condenação, Weinstein ainda se livrou da prisão perpétua, que era uma possibilidade real, dada a acusação mais grave que pesava sobre ele, de comportamento sexual predatório.
[irp posts=”89431″ name=”Produtores de leite criticam discurso de Joaquin Phoenix no Oscar”]
Debilitado, usando uma cadeira de rodas, Weinstein foi até o julgamento e ainda tentou se defender, dizendo que outras pessoas teriam coisas boas para dizer a respeito dele.
O júri o condenou a 23 anos de prisão, isentando-o da prisão perpétua e de penas ainda maiores, que seriam resultado de várias outras acusações.
Pouco antes da sentença, surgiram novos documentos que mostravam o estuprador dizendo que a atriz Jennifer Aniston “deveria ser morta” por acusa-lo.
Descobriu-se também que ele esperava contar com apoio de pessoas influentes, como o ator Ben Affleck, o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, além de executivos como Ted Sarandos (Netflix), Jeff Bezos (Amazon) e Tim Cook (Apple).
Weinstein passará por avaliação média, especialmente após ter passado por uma cirurgia no coração durante o julgamento, e deve receber instruções sobre a vida que viverá a partir de agora no norte do estado de Nova York, pelos próximo 23 anos.
Seja o primeiro a comentar