‘It: Bem-Vindos a Derry’ está sofrendo com CGI em excesso? Entenda

Andre Luiz

‘It: Bem-Vindos a Derry’ está sofrendo com CGI em excesso? Entenda

A série It: Bem-Vindos a Derry, prequel dos filmes baseados na obra de Stephen King, voltou a chamar atenção do público — mas desta vez por um motivo menos positivo. Mesmo expandindo o universo de It – A Coisa e trazendo novas camadas à história de Pennywise, a produção tem sido apontada como mais uma vítima da tendência do excesso de CGI que vem afetando diversas séries de fantasia, terror e ficção científica.

Desde sua estreia, a série apresenta um visual que divide opiniões. Apesar de manter a atmosfera sombria que marcou as adaptações de Andy Muschietti, parte do público afirma que o uso constante de computação gráfica reduz o impacto das cenas de medo.

Uma das sequências mais comentadas é a do cemitério, que começa com um crucifixo sorrindo como Pennywise e evolui para uma cena de perseguição em que os personagens pedalam diante de um fundo claramente digital. Entre outros momentos citados estão o bebê-demônio voador e a aparição de Pennywise em forma monstruosa, que reforçam o debate sobre a falta de efeitos práticos.

Segundo as críticas, a dependência do CGI torna dificultosa a imersão do espectador, já que criaturas e ambientes aparentam falta de realismo, mesmo em cenas bem iluminadas.

Comparações com outras produções do gênero

A discussão ganhou força ao ser comparada a outras séries recentes. Produções como Midnight Mass, Fallout, O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder e The Walking Dead são citadas como exemplos de equilíbrio entre efeitos práticos e digitais — uma combinação que, segundo especialistas, torna monstros e personagens mais tangíveis e convincentes.

Essas obras utilizam computação gráfica apenas quando necessário, enquanto valorizam o trabalho de maquiagem, próteses e cenários reais, elementos que contribuem para um terror mais imersivo.

Tendência do excesso de CGI preocupa o setor

Séries como It: Bem-Vindos a Derry se tornaram reflexo de um período em que a computação gráfica era amplamente empregada, mas que já não acompanha a demanda atual do público. O gênero de horror, especialmente, depende de texturas reais, sombras naturais e presença física para que a sensação de ameaça seja mais eficaz.

Ainda há expectativa de que episódios futuros da série possam apostar mais em efeitos práticos, mas, até o momento, a produção segue sendo citada como exemplo de uma prática que, segundo críticos, “tem durado tempo demais”.

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