Dentro do livro It – A Coisa, uma das obras mais famosas do renomado escritor Stephen King, a pequena cidade de Derry, no estado de Maine, vive a cada 27 anos um período de desaparecimento de crianças por conta da Coisa, que assume a forma do Palhaço Pennywise. Mas afinal de contas, por que a criatura aguarda tanto tempo assim para voltar a atacar?
A minissérie dos anos 90, protagonizada por Tim Curry, nunca deu uma resposta sobre essa pergunta (inclusive, nesta produção, o intervalo entre ataques é de 30 anos). E parece pouco provável que It – Capítulo 2, que estreia nos cinemas nesta semana, também nos dê uma resposta.
Já o livro até revelou alguns detalhes sobre esse longo intervalo de tempo, mas nem tudo foi devidamente explicado, provavelmente para manter o mistério sobre a criatura que se transforma em Pennywise.
De acordo com o livro, a Coisa chegou ao nosso planeta graças a um evento semelhante ao impacto de um asteróide, que caiu justamente na cidade de Derry. E uma vez que se estabeleceu no local, a criatura optou por hibernar durante 27 anos antes de acordar, se alimentar, e voltar a adormecer.
A Coisa fica em torno de um ano a um ano e meio acordada antes de hibernar novamente. Curiosamente, em cada vez que despertava e volta a adormecer, algo violento acontecia em Derry.
O livro cita que em 1929, a Coisa acordou após moradores da cidade tirarem a vida de integrantes de uma gangue. E voltou a dormir quando um clube noturno foi incendiado.
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Uma suposição que costuma ser citada é que a Coisa tem um poder tão forte que mesmo durante sua hibernação, ela ainda é capaz de afetar a população de Derry. Por exemplo, ninguém consegue chegar a uma conclusão sobre o desaparecimento de crianças quando a criatura está acordada e os adultos até parecem um pouco negligentes com relação ao que está acontecendo.
Assim, a criatura pode ter optado por ficar 27 anos hibernando justamente para fazer os adultos esquecerem o que aconteceu no passado e resumir seus ataques sem grande problemas quando acordar novamente.
Sim, a explicação não é lá muito convincente, mas como essa questão nunca foi devidamente abordada, o jeito é aceitá-la.
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