J.K. Rowling quebra o silêncio e lança um podcast para se defender das polêmicas

Giovanna Camiotto

J.K. Rowling quebra o silêncio e lança um podcast para se defender das polêmicas

Após anos de polêmica, a escritora J.K. Rowling quebrou o silêncio sobre o caso e declara que foi “profundamente incompreendida” após disparar diversos comentários considerados transfóbicos nas redes sociais. Para tal, ela decidiu lançar um podcast onde vai se defender das acusações.

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No trailer de divulgação do programa ‘The Witch Trials of J.K. Rowling’ (‘O Julgamento das Bruxas de J.K. Rowling’), a autora de Harry Potter decidiu colocar um fim na história. Ela acrescenta que não queria chatear ninguém com seus posicionamentos.

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O que me chama a atenção nos últimos anos, principalmente nas redes sociais é: ‘Você arruinou seu legado. Oh, você poderia ter sido amada para sempre, mas escolheu dizer isso’. E eu penso: ‘Você não poderia ter me entendido mal mais profundamente”, disse no vídeo.

O podcast é descrito como um documentário de áudio que explora “alguns dos conflitos mais controversos da atualidade através da vida e carreira de J.K. Rowling, a autora mais bem-sucedida do mundo”.

A empresa de mídia independente Free Press, fundada por Bari Weiss, lançará o programa na próxima terça-feira, 21 de fevereiro.

No entanto, a própria equipe de produção já causou polêmica, visto que Bari Weiss é uma jornalista conservadora. Ex-colunista do jornal New York Times, ela pediu demissão em 2020 devido a alegações de bullying por parte de colegas de trabalho devido à sua “defesa de valores de direita”.

Além disso, a apresentadora Megan Phelps-Roper é uma ex-integrante da Igreja Batista de Westboro, um grupo religioso conhecido por seus posicionamentos extremistas anti-LGBT.

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Resumo das polêmicas

As críticas começaram em 2020, quando a autora postou uma série de tuítes que começou com uma opinião sobre o uso do termo “pessoas que menstruam, apontando que estas seriam “mulheres”.

Se não bastasse, após ser intensamente criticada, ela escreveu um artigo defendendo seus posicionamentos e criticando o movimento trans.

Em dezembro de 2021, a escritora fez mais declarações polêmicas e consideradas como transfóbicas, adotando de vez uma postura digna de cancelamento.

Dessa vez, Rowling abusou da paciência dos fãs da franquia ao usar uma matéria do jornal The Times sobre estupros como argumento.

A notícia informava que a polícia começaria a registrar criminosos com genitais masculinos como ‘mulheres’, caso este seja o gênero que o indivíduo se identifica.

“Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pênis que estuprou você é uma mulher”, escreveu ela, sendo amplamente criticada logo em seguida. Mesmo assim, JK optou por não excluir a postagem no Twitter.

Dentre inúmeras outras situações parecidas, a autora sempre se recusa a admitir o erro e – até hoje – nunca pediu desculpas formalmente.

A postura combativa da britância contra os transexuais motivaram uma grande onda de boicote e queda em produtos relacionados à franquia Harry Potter nos últimos anos.

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J.K. Rowling é a autora de Harry Potter

Harry Potter pode ser considerado o bruxo mais famoso e querido da cultura pop. O personagem é o grande protagonista da franquia de mesmo nome criada pela escritora britânica J.K. Rowling.

O primeiro livro da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi lançado em 1997 e se tornou um imenso sucesso mundo afora.

Mais seis livros foram lançados pela escritora com o passar dos anos e retrataram as aventuras de Harry com seus amigos Ron Weasley e Hermione Granger na escola de bruxaria de Hogwarts.

Ao longo dos anos, tiveram de lidar com a ameaça de Voldemort, o grande vilão da série, que tem o desejo de conquistar tanto o mundo dos bruxos quanto o dos trouxas, o nome dado dentro da franquia para pessoas que não possuem habilidades mágicas.

Os sete livros da franquia venderam mais de 500 milhões de cópias ao redor do mundo, o que transformou Harry Potter na série literária mais bem sucedida da história, e já foram traduzidos para mais de 80 línguas diferentes.

A franquia ganhou uma igualmente popular série de filmes, em que o ator Daniel Radcliffe deu vida a Harry Potter. Os oito longas, lançados entre 2001 e 2011, arrecadaram pouco mais de US$ 7,5 bilhões.

O personagem também já apareceu em outros tipos de mídia, como games, áudio livros, peças de teatro, além de ter se tornado uma atração dos parques da Universal, que ficam em Orlando, nos Estados Unidos.

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