A 2ª temporada de Pacificador chegou ao catálogo do HBO Max e já no primeiro episódio entrega uma mistura de drama psicológico, humor ácido, nudez explícita e conexões ousadas com o novo Universo DC comandado por James Gunn. O capítulo inicial mostra Christopher Smith (John Cena) em crise após os eventos da temporada anterior e abre caminho para uma trama que envolve dimensões alternativas, o retorno de figuras do passado e a expansão oficial da mitologia do DCU.
Alerta! Há spoilers no texto que segue. Mas quem liga pra isso? Continue lendo…
Pacificador em depressão e rejeição pela “Liga da Justiça alternativa”
No episódio de estreia, Chris ainda lida com traumas pesados: a morte acidental do irmão na infância, o assassinato deliberado do pai racista Auggie (Robert Patrick) e a rejeição durante uma entrevista para integrar a chamada Gangue da Justiça, introduzida em Superman (2025).
Durante a avaliação, Maxwell Lord (Sean Gunn), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Lanterna Verde (Nathan Fillion) humilham o anti-herói, ignorando seus feitos e ridicularizando-o. A situação deixa claro que, apesar de ter ajudado a salvar o mundo, o personagem continua visto como um pária dentro do universo de super-heróis.
Relações pessoais e queda em espiral
Paralelamente, a relação mal resolvida com Harcourt (Jennifer Holland) leva Chris ainda mais ao fundo do poço. Após ser rejeitado por ela, o protagonista mergulha em drogas e sexo desenfreado em uma das sequências mais ousadas já vistas em uma adaptação da DC. A série, que já era conhecida pelo tom adulto, extrapola os limites e apresenta a maior quantidade de nudez frontal já exibida em uma produção live-action da editora.
A conexão com o novo DCU e o retorno dos Flag
O rumo da trama muda quando Chris ativa acidentalmente um portal dimensional escondido na base deixada por seu pai. A tecnologia chama a atenção da nova liderança da A.R.G.U.S., agora comandada por Rick Flag Sr. (Frank Grillo) — pai de Rick Flag Jr. (Joel Kinnaman), morto por Chris em O Esquadrão Suicida (2021).
Essa escolha de James Gunn reforça a integração de Pacificador ao novo DCU, que começou oficialmente com a animação Comandos das Criaturas (2024) e se expandiu com Superman (2025). O próprio episódio revisita cenas da 1ª temporada, substituindo a antiga Liga da Justiça pelos novos heróis apresentados no cinema, como o Superman de David Corenswet e a Supergirl de Milly Alcock.
O encontro com a família em outra realidade
No clímax do episódio, Chris atravessa o portal e descobre uma realidade alternativa na qual seu pai e seu irmão Kevin (David Denman) estão vivos — e, diferente de sua própria dimensão, formam uma família unida que combate o crime e é amada pela população. Mas o reencontro ganha contornos sombrios quando o “outro Pacificador” o ataca, resultando em um confronto brutal que termina com a morte da versão alternativa.
Esse acontecimento deve guiar o restante da temporada, levantando questões sobre identidade, destino e as escolhas que moldam a vida de Christopher Smith.
Abaixo, veja uma prévia do que vem por aí nesta 2ª temporada de Pacificador.
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