James Gunn quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre ter sido demitido da Marvel, há quase cinco anos. O diretor afirmou que o chefão Kevin Feige ficou “do seu lado”.
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Em entrevista à revista Empire, o diretor contou que os fãs também não apoiaram a demissão, que aconteceu por conta de piadas polêmicas feitas no Twitter muitos anos antes. “O que aconteceu foi que me demitiram, mas isso não foi embora”, disse.
“Talvez se o assunto tivesse morrido, isso não teria ficado na mente das pessoas. Mas os fãs não deixaram isso passar. A imprensa não deixou passar. O elenco não deixou passar. Isso fez com que fosse difícil de ignorar”.
Em seguida, Gunn afirmou ter sofrido um trauma com a exposição do caso, embora tenha recebido o apoio e carinho de pessoas próximas.
“Foi bem difícil. Mas as coisas que penso sobre aquele momento dizem respeito ao amor que eu recebi de família e amigos”, afirmou ele, destacando o cuidado recebido de Feige e Alan Horn, um dos chefes da Disney.
“Eu penso em como Zoe Saldaña e seu marido vieram e me fizeram uma refeição na noite seguinte de tudo que aconteceu. Em como Karen Gillan e Pom Klementieff vieram apenas para ficar comigo, serem minhas amigas”.
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A demissão de James Gunn
Em julho de 2018, os fãs da Marvel foram pegos completamente de surpresa pela demissão de James Gunn, diretor dos dois primeiros filmes dos Guardiões da Galáxia por causa de polêmicas envolvendo tuítes antigos – com piadas sobre pedofilia e estupro.
As piadas de mau gosto foram feitas antes de Gunn trabalhar com a Marvel e ele se desculpou publicamente por elas.
O elenco principal da série de filmes chegou a publicar uma carta aberta para falar sobre o caso.
Em texto assinado conjuntamente, Chris Pratt, Zoe Saldaña, Dave Bautista, Karen Gillan, Bradley Cooper, Sean Gunn, Vin Diesel, Pom Klementieff e Michael Rooker disseram que apoiam James Gunn totalmente e entendem que o pedido de desculpas do diretor foi “de coração”.
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