James Gunn esclarece decisões do DCEU e confunde fãs um ano após seu fim

William Prado

James Gunn esclarece decisões do DCEU e confunde fãs um ano após seu fim

O fim do DCEU em 2023, com o lançamento de Aquaman 2: O Reino Perdido, deixou diversas questões em aberto, mas o diretor James Gunn trouxe à tona novas informações que lançam ainda mais dúvidas sobre o destino da antiga franquia.

Recentemente, Gunn comentou sobre a situação dos personagens que retornam no novo DCU, mas em versões levemente alteradas, conhecidas como “soft-reboots”.

Em uma postagem feita no dia 14 de setembro de 2024, James Gunn compartilhou uma imagem da personagem Emilia Harcourt dos quadrinhos da DC, provocando expectativas sobre o que está por vir para ela na segunda temporada de Pacificador.

Quando questionado por um fã sobre a cena pós-créditos de Shazam! Fúria dos Deuses e a possível ligação dela com o novo universo, o diretor foi direto ao afirmar:

“Você não precisa ficar confuso. Não é cânone.” Gunn ainda ressaltou que não entendia o papel de Harcourt e John Economos com a Sociedade da Justiça, já que a cena final de Shazam! mostrava ambos recrutando Billy Batson.

Apesar de Gunn estar à frente do futuro do DCU, ele confirmou que não teve envolvimento criativo na inclusão de Emilia Harcourt e John Economos em Shazam! Fúria dos Deuses, o que indica que os planos para esses personagens ainda não estavam definidos na época.

“Eu não sabia o que Harcourt ou Economos tinham a ver com a Sociedade da Justiça na época,” afirmou o diretor.

O DCEU, desde seus primeiros filmes, teve uma forte tendência de preparar o terreno para projetos futuros por meio de cenas pós-créditos, que, muitas vezes, não se concretizaram.

Esse padrão foi observado em filmes como Batman vs Superman: A Origem da Justiça, que introduziu personagens como Flash, Aquaman e Ciborgue de forma breve, sem desenvolvimento imediato.

Da mesma forma, o DCEU acumulou ao menos oito cenas pós-créditos com promessas que nunca foram cumpridas, como em Esquadrão Suicida, onde Bruce Wayne ameaça Amanda Waller, e em Liga da Justiça, com Lex Luthor convidando Exterminador para formar a Injustice League.

Outros exemplos incluem o retorno de Superman no pós-créditos de Adão Negro, cena que gerou grandes expectativas ao trazer Henry Cavill de volta ao papel, mas que, devido ao anúncio do novo DCU, marcou sua despedida definitiva como o Homem de Aço.

Com o novo universo cinematográfico da DC em andamento, Gunn reforçou que as cenas pós-créditos no DCU devem ser utilizadas com cautela, para garantir que cumpram seu papel de manter o interesse dos fãs.

“Essas cenas são promessas feitas aos fãs,” disse o diretor, apontando que, ao contrário do que aconteceu no DCEU, essas promessas precisam ser cumpridas para preservar a expectativa em torno dos eventos futuros.

Apesar do fim do DCEU ter gerado certa frustração entre os fãs, Aquaman 2: O Reino Perdido encerrou a franquia de forma sólida, sem qualquer teaser ou promessa de projetos que não se concretizariam, algo que o novo DCU de Gunn parece querer seguir como exemplo.

A expectativa agora recai sobre o futuro do DCU, com o público aguardando para ver se as cenas pós-créditos serão de fato relevantes e alinhadas aos planos de longa duração da franquia.

FONTE: ScreenRant

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