James Gunn sobre ‘Superman’: “Quero que o público se conecte com a bondade que o Homem de Aço representa”; filme estreia esta semana

Andre Cananea

James Gunn sobre ‘Superman’: “Quero que o público se conecte com a bondade que o Homem de Aço representa”; filme estreia esta semana

O Superman está de volta — e talvez o mundo nunca tenha precisado tanto dele. O novo filme dirigido por James Gunn estreia na próxima quinta-feira (10), com pré-estreias no Brasil já a partir desta terça-feira (8) e promete reinventar o icônico herói da DC em uma narrativa ousada, emocional e incrivelmente atual. Mais do que cenas de ação ou efeitos visuais, o longa é um retrato de nossos tempos divididos e do anseio por humanidade em meio ao caos digital.

Protagonizado por David Corenswet como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan como Lois Lane, o novo Superman evita as origens já conhecidas do personagem para apresentar um herói já formado, enfrentando dilemas morais, políticos e pessoais. “Não precisamos ver o bebê Kal-El chegando da nave de Krypton pela milésima vez”, afirmou Gunn em entrevista recente ao jornal The Sunday Times. “Quero que o público se conecte com o Superman adulto e com a bondade que ele representa.”

O roteiro coloca o herói frente a desafios que refletem diretamente o mundo real, como guerras, manipulação da informação e intolerância. Lex Luthor, interpretado por Nicholas Hoult, usa a internet como arma para provocar uma guerra — uma crítica clara ao impacto das redes sociais na sociedade atual. 

Para James Gunn

Superman sempre foi uma história sobre bondade e compaixão, e isso se tornou algo raro

Com dois momentos centrais — um confronto geopolítico envolvendo os países fictícios Barovia e Jarhanpur, e uma tensa conversa entre Clark e Lois sobre intervenção e limites morais — o filme atinge em cheio questões contemporâneas. Mesmo com temas densos, há espaço para leveza e até um Supercão com capa: Krypto.

Filme sobre esperança e empatia

Além de revisitar a essência do personagem, Superman reflete sobre esperança, empatia e a importância do diálogo. “Não faço filmes para mudar o mundo”, diz Gunn. “Mas se algumas pessoas forem um pouco mais gentis depois de assistirem, já valeu a pena.”

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