Como já é do conhecimento de muitos, Logan fez sua estreia nos cinemas na última quinta-feira (2) e marcou a despedida de Hugh Jackman do papel de Wolverine. Mas para a personagem X-23, interpretada pela jovem Dafne Keen, pode ser apenas o começo de uma nova história.
Por conta dos acontecimentos de Logan, abre-se uma possibilidade da X-23 dar continuidade aos filmes da série X-Men, com um longa solo da personagem. E já se especula que o título deve ser confirmado em breve pelos estúdios Fox.
Em uma entrevista para o site ComicBook, durante uma das estreias de Logan, Keen foi perguntada se gostaria de fazer um filme solo da X-23. E foi bem curta e objetiva: “Sim.”
Quem também apoia essa ideia é o próprio James Mangold, diretor de Logan. Ele foi questionado se estava pensando em desenvolver um filme da X-23 para que a jovem atriz pudesse reprisar o papel. E respondeu da mesma forma que Keen: “Sim.”
Por fim, o produtor Simon Kinberg disse que a Fox ainda tem planos para novos filmes da série X-Men e que um longa solo da personagem está entre eles.
Sobre a X-23
X-23, também conhecida como Laura Kinney, tem uma origem bem diferente dos demais personagens de quadrinhos. Criada pelo autor Craig Kyle, sua primeira aparição foi em 2003, na série animada X-Men Evolution, em um episódio que levava seu nome.
A personagem debutou nos quadrinhos no ano seguinte, na série NYX, que tem como enredo mutantes adolescentes que moram nas ruas de Nova Iorque. A série foi escrita por Joe Quesada e ilustrada por Joshua Middleton e Rob Teranishi.
Kinney surgiu como um clone de uma cópia danificada do genoma do Wolverine e foi criada para ser uma máquina perfeita para matar. Por conta disso, possui as mesmas características do herói, como garras retráteis (que também aparecem em seus pés), fator de cura e velocidade e reflexos apurados.
Em 2015, a personagem assumiu o manto do Wolverine na nova série All New Wolverine, que fez parte de alguns relançamentos da Marvel. O quadrinho é escrito por Tom Taylor e ilustrado por David López.
Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda
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