Jogos que foram muito hypados, mas fracassaram no lançamento

Cheyna Corrêa (Texto: Vinícius Miranda)

Jogos que foram muito hypados, mas fracassaram no lançamento
Divulgação: Electronic Arts

Todo gamer já passou por isso: esperar ansiosamente por um jogo, ver trailers incríveis, promessas revolucionárias… e, no dia do lançamento, se deparar com bugs, gráficos abaixo do esperado e mecânicas mal executadas. Infelizmente, a indústria dos games está cheia de exemplos assim.

Hoje vamos relembrar 15 jogos que foram muito hypados, mas fracassaram feio no lançamento.

No Man’s Sky

Divulgação: Hello Games

Quando foi anunciado, No Man’s Sky parecia ser o jogo dos sonhos: um universo infinito, planetas procedurais e liberdade total para explorar. O problema? No lançamento, em 2016, o game entregou bem menos do que prometeu. 

Sem multiplayer funcional, com pouca variedade e mecânicas repetitivas, virou meme. Felizmente, anos depois, a Hello Games conseguiu reconstruí-lo com atualizações constantes, mas a primeira impressão foi trágica.

Assassin’s Creed Unity

Divulgação: Ubisoft

Lançado em 2014, Assassin’s Creed Unity trouxe uma recriação impressionante da Paris da Revolução Francesa. Pena que ninguém conseguiu aproveitar no início: o jogo saiu lotado de bugs, quedas de desempenho e glitches bizarros que viralizaram. A Ubisoft teve que correr atrás de correções, mas o estrago na reputação já estava feito.

Duke Nukem Forever

Divulgação: 2K/Gearbox Software

Depois de mais de 14 anos de desenvolvimento, Duke Nukem Forever chegou em 2011. O hype era enorme, mas o resultado foi desastroso: jogabilidade ultrapassada, gráficos antiquados e humor que já não fazia mais sentido. O “eterno” virou motivo de piada.

Sonic 2006

O lançamento de Sonic the Hedgehog (2006) para Xbox 360 e PS3 é considerado um dos piores momentos da franquia. Com controles quebrados, bugs constantes e uma história confusa, o jogo ficou marcado como um desastre. Até hoje os fãs lembram dele como “o pior Sonic da história”.

Evolve

Divulgação: 2K/Turtle Rock Studios

Evolve tinha um conceito incrível: quatro jogadores caçando um monstro controlado por outro player. O problema foi o balanceamento ruim e o excesso de microtransações. O resultado? Servidores esvaziaram em poucos meses.

Spyro: Enter the Dragonfly

O primeiro Spyro no PS2 deveria ser grandioso, mas Enter the Dragonfly foi lançado cheio de bugs, com fases mal otimizadas e quedas de frame absurdas. Para muitos, foi uma mancha dolorosa em uma franquia querida.

Aliens: Colonial Marines

Distribuição: SEGA

Prometido como o jogo definitivo de Aliens, Colonial Marines foi um dos maiores fiascos da geração. Inteligência artificial horrível, gráficos diferentes do que foi mostrado em trailers e gameplay genérico fizeram o título ser massacrado.

Dino Crisis 3

A Capcom decidiu inovar e levou Dino Crisis 3 para o espaço. Resultado foi que a jogabilidade ficou confusa, a câmera era péssima e os fãs da franquia nunca aceitaram bem essa mudança. Até hoje, é lembrado como um erro.

APB Reloaded

Distribuição: Little Orbit

Apontado como um rival de GTA, APB Reloaded tentou misturar mundo aberto com multiplayer massivo. Mas falhou em quase tudo: bugs, economia desbalanceada e servidores problemáticos. Em pouco tempo, caiu no esquecimento.

Lair

Exclusivo de PS3, Lair prometia batalhas épicas de dragões usando o sensor de movimento do controle. O problema é que o sistema não funcionava bem, e o jogo ficou praticamente injogável.

The Walking Dead: Survival Instinct

Divulgação: Xbox

Inspirado na famosa série, esse game chegou cheio de expectativa. Porém, Survival Instinct entregou gráficos fracos, gameplay repetitivo e nenhuma tensão real. Foi devorado pelas críticas.

Haze

Haze surgiu como o “Halo killer” no PS3. Mas a realidade foi outra: uma campanha genérica, gráficos medianos e multiplayer sem graça. O resultado foi o jogo ser esquecido rapidamente.

Watch Dogs 2

Divulgação: Ubisoft

Embora melhor que o primeiro, Watch Dogs 2 não conseguiu sustentar o hype criado pela Ubisoft. O mundo aberto era bonito, mas a narrativa não empolgou e a jogabilidade se tornou repetitiva.

Mighty No. 9

Divulgação: Deep Silver

Criado como sucessor espiritual de Mega Man, Mighty No. 9 arrecadou milhões em financiamento coletivo. No lançamento, entregou gráficos ultrapassados e jogabilidade sem alma. Fãs se sentiram traídos.

Fallout 76

Divulgação: Bethesda Softworks

Prometido como um multiplayer inovador, Fallout 76 virou piada logo no lançamento. Bugs, servidores instáveis e a ausência de NPCs tornaram o jogo quase injogável. A Bethesda precisou de anos de updates para deixá-lo minimamente aceitável.

Star Wars Battlefront (2015)

Divulgação: Electronic Arts

Visualmente impressionante, Battlefront encantou com seus gráficos, mas o conteúdo limitado e a falta de profundidade no gameplay deixaram a experiência rasa. O hype foi grande, mas a decepção maior ainda.

Anthem

Divulgação: Electronic Arts

Lançado em 2019, Anthem foi vendido como uma experiência revolucionária. Com gráficos incríveis e armaduras voadoras, parecia imbatível. Porém, o endgame vazio e a repetição cansativa mataram o jogo em poucos meses.

Mass Effect: Andromeda

Divulgação: Electronic Arts

Depois da trilogia épica, Andromeda tinha tudo para expandir o universo da franquia. Mas rostos bugados, narrativa fraca e jogabilidade sem brilho transformaram o jogo em alvo de piadas e frustração dos fãs.

Esses jogos mostram como o hype pode ser uma faca de dois gumes. Quando a expectativa é maior do que o que o produto entrega, a decepção é inevitável. Alguns conseguiram se recuperar com o tempo, como No Man’s Sky, mas outros ficaram eternizados como lições de como não lançar um jogo.

COMPARTILHE Facebook Twitter WhatsApp

Leia Também


Mais Lidas

ASSINE A NEWSLETTER

Aproveite para ter acesso ao conteúdo da revista e muito mais.

ASSINAR AGORA