por Cheyna Corrêa
A franquia John Wick conquistou fãs com ação frenética e visual estilizado, mas também apresenta momentos que desafiam a lógica. Segredos expostos e regras nunca explicadas carregam aquele absurdo divertido mas que deixa a mente questionando cada cena.
O Submundo e seus assassinos
A promessa de um universo de assassinos secreto perde força quando, em minutos, toda a Guilda recebe a notícia de que Wick foi expulso do negócio. Do mendigo ao CEO, todo mundo sabe onde ele está e corre para receber a recompensa. A mesma rotina desaparece quando Sofia Al-Azwar cobra o favor antigo sem sofrer nenhuma retaliação, o que deixa dúvidas sobre a coerência das penalidades.

John Wick (Divulgação)
A economia absurda de ouro
Moedas de ouro funcionam como moeda corrente no Submundo sem revelar identidades mas também sem regras claras de valor. Um drink e a diária no Hotel Continental custam cada um apenas uma moeda, enquanto limpar um banquete sanguinário sai por doze. Se cada moeda vale cerca de mil e duzentos dólares, essa economia descontrolada faz qualquer cálculo financeiro explodir.
Baba Yaga, mito ou tradução
O apelido mais famoso atribui a Wick o nome de Baba Yaga para remeter ao folclore russo. No entanto, essa figura é na verdade uma bruxa feminina e em algumas versões, protetora. A adaptação para o “bicho papão” até funciona no cinema, mas esquece completamente as origens do mito que inspirou o codinome.
Tudo por um cachorro
Toda a saga de vingança de John Wick começa com a morte de Daisy, uma beagle que ganhou fama global. O amor do protagonista pelos cães marca cada missão e justifica assassinatos épicos, mas também levanta sobrancelhas sobre como um único filhote pode acionar uma guerra entre as maiores organizações de assassinos do planeta.

John Wick (Divulgação)
No universo de John Wick, a ação e o estilo compensam qualquer furo de roteiro e é esse mix de exagero e narrativa de vingança que mantém a franquia no topo do entretenimento de ação!
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