Jujutsu Kaisen e Attack on Titan são banidos em escolas nos EUA

Melo

Jujutsu Kaisen e Attack on Titan são banidos em escolas nos EUA

O cenário das escolas nos Estados Unidos continua a testemunhar o aumento de proibições a mangás, impactando títulos icônicos que marcaram gerações de fãs. Recentemente, o distrito escolar de Rutherford, no Tennessee, divulgou uma lista extensa de títulos banidos, incluindo diversos clássicos do gênero shonen.

Essas medidas têm gerado controvérsia, especialmente por abranger séries como Jujutsu Kaisen, Attack on Titan e Tokyo Ghoul, entre outras.

A justificativa principal para a proibição envolve acusações de que os mangás contêm material considerado “pornográfico” ou que apresentam “violência excessiva”.

A decisão segue um padrão já visto em outras regiões, como a remoção de Assassination Classroom em escolas da Carolina do Sul e a exclusão de Unico pela Scholastic. Entre os mais de 400 títulos analisados, a lista inclui séries como:

  • Jujutsu Kaisen
  • Case Closed
  • JoJo’s Bizarre Adventure
  • My Hero Academia: Vigilantes
  • Soul Eater
  • Attack on Titan
  • Black Butler
  • The Promised Neverland
  • Akira

O membro do conselho escolar de Rutherford, Caleb Tidwell, defendeu as decisões, afirmando que “manter livros sexualmente explícitos nas escolas é uma afronta ao senso comum”. Em sua visão, os conteúdos violam leis locais e não têm valor educacional que justifique sua presença nas bibliotecas escolares.

Em resposta às medidas, o Free Speech Center, por meio de seu diretor Ken Paulson, criticou duramente as ações do conselho escolar.

Paulson declarou que “nenhuma corte federal ou Suprema Corte dos EUA jamais considerou um livro obsceno por conter violência excessiva”. Ele também apontou que comparar mangás como os banidos a conteúdos explícitos é uma interpretação absurda e desinformada.

Embora a decisão ainda esteja em fase de revisão, com um prazo de 60 dias para ser finalizada, a exclusão desses títulos das bibliotecas escolares do Tennessee representa mais um golpe na diversidade de conteúdos disponíveis para jovens leitores.

Caso a proibição seja mantida, ela poderá estabelecer um precedente preocupante para outras regiões.

As reações da comunidade global de fãs de mangás têm sido de indignação, destacando a importância cultural e educacional dessas obras. Por enquanto, resta aguardar os desdobramentos da decisão e os possíveis impactos no futuro do mercado de mangás nos Estados Unidos.

Fonte: ANN

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