Dinossauros com penas em Jurassic World: Domínio não é um furo de roteiro

José Elias Mendes

Dinossauros com penas em Jurassic World: Domínio não é um furo de roteiro

Uma sequência de imagens em flashback, apresentadas no prólogo de Jurassic World: Domínio, revelava dinossauros com penas – o que gerou certo burburinho entre o público nas redes sociais. O filme chega oficialmente aos cinemas do Brasil nesta quinta-feira (2).

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Depois, o trailer oficial aumentou ainda mais a polêmica, mostrando o temido Pyroraptor e até alguns outros emplumados nos dias de hoje dentro do filme.

Apesar de, de certa forma, essa fato contradizer a aparência estabelecida no restante da franquia, definitivamente, NÃO é um furo de roteiro.

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A explicação também não é novidade e nem mesmo um retcon: está lá no filme original, Jurassic Park, de 1993.

Um clipe estendido lançado bem antes do filme apresentava um pouco da origem dos dinossauros cerca de 65.000.000 de anos atrás e a diferença significativa chamou a atenção dos fãs – até mesmo porque as primeiras versões apresentadas em Jurassic Park se pareciam mais com lagartos e nunca tinham penas.

A chegada dos penosos é uma escolha, a princípio, estética – para se encaixa nos moldes atuais que a comunidade científica acredita sobre a aparência de alguns dinossauros, além de um lembrete de que eles são os antepassados dos pássaros modernos.

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Ter ou não ter penas?

Muita gente acredita, erroneamente, que Jurassic Park (o original) apresentou dinossauros sem penas por que este era o pensamento científico da época – o que não é verdade.

Naquela ocasião, a ciência já sabia que os dinos eram parentes distantes das aves, basta lembrar que o Dr. Alan Grant chega a citar isso no filme, inclusive.

Em uma decisão totalmente consciente, o filme de 1993 optou por apresentar um visual sem penas por dois motivos.

Primeiro, o diretor Steven Spielberg quis apostar todas as fichas no visual mais clássico, antes da descoberta da presença de penas, mais próximo de um lagarto. A razão? Esse estilo seria bem mais assustador.

Segundo pois, vem a questão tecnológica da época, que era amadora demais para desenvolver dinossauros emplumados com o uso de computação gráfica. A animação das penas teria ficado um fracasso e, quem sabe, o filme nem teria feito tanto sucesso.

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Jurassic World: Domínio também não é a primeira vez que a franquia tenta incorporar penas. Em Jurassic Park 3, foi incluído um penacho na cabeça dos velociraptors. Não lembra? Se liga:

Jurassic Park

Jurassic World escolheu reverter esse design, entretanto. A escolha foi inteligente, pois fazia referência ao visual original e icônico.

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Não é furo de roteiro

Sim, os dinossauros emplumados vistos em Jurassic World 3 podem ser explicados pela própria mitologia estabelecida pela franquia desde o primeiro filme.

Ainda em Jurassic Park, John Hammond mostra um vídeo informativo aos visitantes do parque que descreve como os dinossauros foram clonados com o uso de sangue preservado em âmbar.

Entretanto, a informação genética recuperada era incompleta e os cientistas da InGen usaram DNA de sapo para preencher as lacunas em branco.

A partir daí, você já pode entender que foram essas alterações genéticas que fizeram os dinossauros dos parques serem mais parecidos com lagartos e não terem desenvolvido as penas – vistas no prólogo há 65 milhões de anos (lá, são os dinossauros originais, não os clonados).

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É impossível esquecer, por exemplo, que foi exatamente o DNA anfíbio que possibilitou às criaturas que mudassem de gênero para poderem se reproduzir.

Incluir dinossauros com penas no novo filme, além de assumir a responsabilidade por aquele que é considerado um dos maiores problemas da franquia, também serve como uma maneira incrível de respeitar e honrar a mitologia estabelecida.

Más notícias

Já em relação aos dinossauros com penas nos dias atuais, como o Pyroraptor apresentado nos trailers (esse da foto de destaque), as notícias são as piores possíveis – mas não para nós, para os personagens.

Soltos na natureza e dispostos a recuperar seu domínio sobre o planeta Terra, o desenvolvimento de plumas apenas prova que os dinos estão conseguindo se adaptar e evoluir.

Se algumas espécies estão conseguindo criar penas para sobreviver e virarem predadores mais adaptados, é possível que várias outras também tenham dado seu jeitinho de caber na nova realidade.

A humanidade pode estar perto de encarar sua extinção.

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Sobre Jurassic World

A franquia Jurassic Park (também referida como Jurassic World nos últimos anos), é a grande responsável pelo interesse de muita gente por paleontologia e dinossauros em geral, ainda que não seja tão cientificamente correta.

A história começa há alguns milhões de anos ou, mais precisamente, em 1993, quando saiu o primeiro filme.

A ideia da franquia envolve a recriação de algumas espécies de dinossauros através de fragmentos de DNA localizados em ossos e em insetos presos em âmbar. Os répteis recriados seriam colocados em uma espécie de parque temático, onde seriam exibidos ao público. Não é preciso dizer que a empreitada deu muito errado.

Os filmes são baseados nos livros de Michael Crichton e acabaram se tornando não só um marco do cinema, como um ícone da cultura pop. O crescimento da popularidade do assunto “dinossauros” é inegável e algumas cenas icônicas foram referenciadas à exaustão, bem como a estética dos filmes em si, incluindo a trilha sonora.

Depois dos 3 primeiros longas – Jurassic Park (1993), O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997) e Jurassic Park III (2001) – a franquia passou a se chamar Jurassic World, com um filme homônimo de 2015, Jurassic World: Reino Ameaçado (2018) e Jurassic World: Dominion – que está programado para ser lançado em 2022.

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