O conflito entre Justin Baldoni, diretor e protagonista de É Assim Que Acaba, e Blake Lively, atriz do filme, se intensificou com a abertura de um novo processo judicial na última quinta-feira.
Baldoni acusa Lively e seu marido, Ryan Reynolds, de terem tentado prejudicar sua imagem pública com falsas alegações de assédio sexual durante a produção do longa.
O processo inclui mensagens de texto entre Baldoni e Lively, nas quais a atriz menciona a cantora Taylor Swift como uma de suas “dragões”.
A expressão é usada para indicar a presença de pessoas influentes, e a referência a Swift sugere que a superstar, amiga de Lively, teria exercido pressão sobre Baldoni durante as filmagens.
“Dragões” e influências poderosas
Dentro das mensagens trocadas, Baldoni se queixa sobre o envolvimento de Reynolds e de uma “megacelebridade amiga” de Lively, que parece ser Taylor Swift. Em um trecho de mensagem, Baldoni escreve:
Fiquei feliz com o que você fez na cena do telhado, realmente ajudou muito. Torna tudo mais divertido e interessante. (E eu teria me sentido assim mesmo sem Ryan e Taylor)
A releitura de cenas importantes do filme, como a do telhado, que é crucial para a trama, é um dos pontos destacados no processo.
Baldoni alega que Lively e seu marido gradualmente tomaram controle sobre a produção do filme, ajustando o roteiro sem a devida consulta com os envolvidos.
A comparação com Khaleesi
Uma das partes mais notáveis da comunicação entre os dois é uma mensagem longa de Lively, em que ela se compara à Khaleesi de Game of Thrones. Em sua mensagem, Lively afirma:
Se algum dia assistir Game of Thrones, você vai entender que sou Khaleesi, e, como ela, tenho alguns dragões. Para o bem ou para o mal, mas geralmente para o bem. Porque meus dragões também protegem quem eu defendo. Então, no final, todos saem ganhando com esses lindos monstros meus. Você também vai.
A atriz faz alusão ao poder das influências ao seu redor, insinuando que, além de sua própria habilidade, as figuras poderosas que ela conhece são fundamentais para o sucesso de seus objetivos.
A luta judicial
Justin Baldoni, por sua vez, vê essa comparação como uma forma de pressão psicológica. Em seu processo, ele a descreve como um movimento claro de Lively para influenciar suas decisões durante as filmagens e pressioná-lo a aceitar alterações no roteiro.
O diretor também fez questão de destacar que não estava lidando apenas com a atriz, mas com uma rede de influências poderosas.
Em resposta a essa disputa, Lively entrou com um processo contra Justin Baldoni, o produtor Jamey Heath, e as publicitárias Melissa Nathan e Jennifer Abel, acusando-os de orquestrarem uma campanha difamatória contra ela, em represália às suas denúncias de assédio sexual durante as gravações.
O valor da ação judicial
Baldoni, por sua vez, está pedindo US$ 400 milhões em danos. A batalha jurídica promete se estender ainda mais, especialmente após a resposta do diretor contra o New York Times, que, segundo ele, teria distorcido as mensagens trocadas entre ele e Lively para prejudicá-lo.
O caso ainda está se desdobrando, e os detalhes sobre o rumo da ação judicial devem continuar a atrair a atenção do público.
FONTE: Variety
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