O ator e diretor Justin Baldoni entrou com um pedido para que a Justiça rejeite o processo movido por Blake Lively, no qual ela o acusa de assédio e retaliação durante as gravações de “É Assim Que Acaba”.
A solicitação, apresentada em uma moção de julgamento sumário, alega que as acusações da atriz não configuram violação legal e não atendem aos requisitos necessários para um caso de assédio no ambiente de trabalho.
Defesa de Baldoni afirma que relatos são insuficientes
Segundo os advogados, as queixas de Lively não passam de uma “lista de pequenas queixas”, sem impacto que caracterize comportamento ilegal.
A defesa argumenta que não houve qualquer “ação adversa de emprego”, ponto-chave para comprovar retaliação.
A equipe do diretor afirma que Baldoni apenas tomou medidas de autoproteção após as denúncias virem à tona. Isso incluiu buscar orientação profissional:
Baldoni procurou o aconselhamento de uma empresa de relações públicas especializada em gestão de crises, como qualquer pessoa responsável em sua posição faria. Ele fez isso em benefício tanto de sua reputação profissional quanto do filme recém-lançado… Nada disso é contra a lei.
Segundo o documento, recorrer a estratégias de gestão de crise, proteger a própria imagem pública e tentar garantir que a cobertura fosse “balanceada e precisa” são ações legítimas.
Redes sociais e monitoramento de comentários são parte central da disputa
O processo menciona mensagens entre publicistas de Baldoni que mostram um acompanhamento rigoroso da repercussão digital.
Eles teriam monitorado comentários no Instagram, impulsionando postagens favoráveis a Baldoni e deixando ganhar tração publicações que chamavam Lively de “bully” e “mean girl”.
Para a equipe da atriz, esse tipo de ação configura uma tentativa de campanha negativa coordenada, reforçando a acusação de que ela sofreu retaliação após manifestar preocupações sobre o ambiente de trabalho.
Ações paralelas foram rejeitadas nos tribunais
A disputa jurídica se expandiu para outras frentes. Baldoni processou Lively e Ryan Reynolds por difamação, mas o caso foi descartado com a justificativa de que não é possível processar alguém por entrar com uma ação legal.
Outro processo relacionado — movido pelo consultor digital Jed Wallace, que alegava ter sido prejudicado após ser citado por Lively — também foi encerrado.
A Justiça do Texas decidiu que não tinha jurisdição sobre a atriz, e a Justiça de Nova York, por sua vez, não tinha jurisdição sobre Wallace.
Próximos passos na Justiça
Se o pedido de Baldoni não for aceito, o caso seguirá para a etapa final: um julgamento federal previsto para março.
Até lá, o tribunal analisará se as acusações realmente possuem peso jurídico ou se, como sustenta a defesa, tratam-se de queixas menores sem amparo legal.
Confira todo o caso clicando aqui.
Seja o primeiro a comentar