A expansão Valhalla, de God of War Ragnarok, trouxe novas camadas à história de Kratos e revelou uma reviravolta importante: o espartano foi oficialmente convidado para substituir Tyr e se tornar o novo Deus da Guerra Nórdico. A novidade surge após os acontecimentos do pós-game, quando o trio Kratos, Freya e Mimir passa a eliminar os últimos seguidores de Odin nos Oito Reinos.
O convite de Freya e a construção de um novo conselho
Com o fim do domínio de Odin, Freya inicia a reorganização política dos Reinos Nórdicos. Em vez de uma liderança centralizada como antes, a nova proposta é a formação de um conselho com figuras de confiança.
Entre os nomes cotados, Kratos é colocado não apenas como membro — mas como substituto direto de Tyr no papel de Deus da Guerra.
Segundo a narrativa, Tyr não demonstra interesse em recuperar o título. Após anos preso e transformado em uma figura lendária entre os mortais, ele acredita que é hora de outra pessoa assumir o posto. Para o conselho, Kratos surge como o candidato ideal: já liderou as forças dos Reinos contra Asgard durante o Ragnarok e se tornou um símbolo de inspiração entre o povo.
A relutância de Kratos e a jornada até Valhalla
Apesar do prestígio, Kratos inicialmente rejeita a ideia de ocupar novamente um cargo divino. Sua experiência como Deus da Guerra na Grécia terminou de forma traumática, e ele teme repetir os mesmos erros.
É nesse contexto que o convite para visitar Valhalla aparece. A jornada se transforma em um processo de autoconhecimento no qual Kratos revisita episódios marcantes do seu passado violento. Durante as provações, ele descobre que o verdadeiro responsável por chamá-lo ao local foi o próprio Tyr, que também passou por essa jornada para encontrar respostas.
Com o apoio de Tyr e Mimir, Kratos finalmente encara suas memórias com uma nova perspectiva. Embora ainda não se perdoe completamente, ele aceita que suas ações o moldaram — e que seu futuro pode ser diferente.
A decisão final: um novo Deus da Guerra

Ao concluir as provações, Kratos retorna para Freya e confirma sua decisão: ele aceitará o posto de Deus da Guerra Nórdico. Tyr se aposenta sem conflito, e Kratos assume o título de forma oficial.
No entanto, isso não significa que o personagem passará a travar batalhas constantes como fazia na mitologia grega. Tyr sempre foi um Deus da Guerra voltado para a paz, e Kratos deve seguir esse mesmo caminho, mantendo-se como líder militar apenas quando necessário. Sua função tende a ser muito mais simbólica do que bélica.
O que isso significa para o futuro da franquia
A nomeação de Kratos levanta questionamentos sobre o futuro do personagem e seu possível envolvimento com novos panteões. Embora ele agora tenha responsabilidades nos Reinos Nórdicos, Tyr também era Deus da Guerra e viajava livremente pelo mundo, sugerindo que Kratos pode continuar sua jornada em outros locais.
A trajetória do espartano acaba refletindo sua própria história: novamente ele parte de uma posição comum até se tornar Deus da Guerra — desta vez, porém, por um caminho muito menos sangrento.






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