Lenda da luta livre, Hulk Hogan morre aos 71 anos; ele atuou em filmes como ‘Rocky III’

Andre Cananea

Lenda da luta livre, Hulk Hogan morre aos 71 anos; ele atuou em filmes como ‘Rocky III’

O mundo do entretenimento e do esporte está de luto: Hulk Hogan, um dos maiores ícones da história do luta livre profissional, faleceu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, vítima de uma parada cardíaca. A informação foi divulgada pelo TMZ Sports.

Segundo relatos, equipes de emergência foram acionadas por volta das 9h51 da manhã para a residência de Hogan em Clearwater, na Flórida. O ex-lutador foi atendido por paramédicos no local e, em seguida, levado a um hospital próximo, onde foi declarado morto.

A morte de Hogan acontece poucas semanas após sua esposa, Sky, negar rumores de que ele estaria em coma. Na ocasião, ela afirmou que o coração do marido estava “forte” e que ele apenas se recuperava de cirurgias, incluindo um procedimento no pescoço realizado em maio.

Hulk Hogan no cinema

A carreira de Hulk Hogan também brilhou fora dos ringues. Ele estreou no cinema como Thunderlips em Rocky III – O Desafio Supremo (1982) e protagonizou longas como O Senhor Babá e Comando Suburbano. Na TV, ficou famoso com o reality show Hogan Knows Best, exibido na VH1, que mostrava sua rotina familiar com a esposa Linda e os filhos Nick e Brooke.

Hogan com Sylvster Stallone em ‘Rocky III’ (reprodução)

Em julho de 2024, Hogan surpreendeu ao protagonizar um momento teatral no palco da Convenção Nacional Republicana, reacendendo sua veia performática. Já em maio deste ano, ele participou da divulgação de seu novo projeto: a liga de wrestling amador Real American Freestyle, com estreia marcada para 30 de agosto na Fox Nation.

O legado do Hulkster

Nascido Terry Bollea, Hulk Hogan se tornou sinônimo de luta livre nos anos 1980. Sua vitória contra o Iron Sheik em 1984 deu início à “Hulkamania”, fenômeno que transformou a luta livre em um espetáculo familiar e impulsionou a WWE (então WWF) a um novo patamar de popularidade. Com seu carisma, bandana icônica e bigode inconfundível, Hogan conquistou gerações de fãs.

Em 1996, reinventou-se como vilão ao fundar o grupo NWO (New World Order), marcando uma nova era para o wrestling e solidificando sua importância cultural. Encontros memoráveis com lendas como André the Giant, The Ultimate Warrior, Randy Savage e The Rock garantiram a ele um lugar eterno na história do esporte.

Hogan foi introduzido ao Hall da Fama da WWE em 2005. Em 2015, seu nome foi removido após a divulgação de comentários racistas em uma gravação vazada. Ele foi reintegrado em 2020 como parte do NWO.

Apesar de décadas de cirurgias e lesões, Hogan seguiu em atividade e próximo dos fãs até o fim. Em entrevista recente, afirmou que já não possuía nenhuma parte original no corpo — apenas a alma do Hulkster permanecia firme.

Hulk Hogan deixa uma marca indelével no esporte e na cultura pop mundial. Ele foi muito mais que um lutador — foi um fenômeno.

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