O tão aguardado Lobisomem, filme da Universal e Blumhouse, chega aos cinemas trazendo uma nova abordagem para a clássica história de 1941, O Lobisomem.
A produção mistura elementos de horror com um enredo contemporâneo e um toque de realismo, substituindo a tradicional licantropia por uma doença misteriosa e aterrorizante.
Uma Reinterpretação Modernizada
Ao contrário do filme original, que trazia o personagem principal sendo amaldiçoado a se transformar em um lobisomem durante a lua cheia, a nova versão não segue a tradição da licantropia.
Em vez disso, a história apresenta uma doença similar à raiva, transmitida por uma criatura sobrenatural, que persegue o protagonista Blake Lovell (Christopher Abbott) em uma cidade rural no Oregon.
Ele e sua esposa Charlotte (Julia Garner), junto com a filha Ginger (Matilda Firth), enfrentam esse perigo oculto enquanto lidam com o próprio trauma familiar.
A Contribuição de Ryan Gosling
O filme não teria chegado onde está sem a influência de Ryan Gosling, que, inicialmente, estava previsto para estrelar o longa. No entanto, devido a conflitos de agenda, ele não pôde mais assumir o papel principal.
A surpresa, porém, foi a sua permanência na produção do projeto, onde desempenhou o papel de produtor. “Eu estava trabalhando com Ryan Gosling, inicialmente,” afirmou Leigh Whannell, o diretor do filme.
Ele estava pronto para estrelar e estávamos desenvolvendo tudo juntos. Depois, ele teve problemas de agenda, então segui em frente e comecei a trabalhar em outros projetos.
Ainda assim, Gosling seguiu como produtor, mantendo a ideia de uma versão mais sombria e moderna do Lobisomem, baseada em sua proposta inicial, que trouxe um tom de thriller psicológico, semelhante a O Abutre, protagonizado por Jake Gyllenhaal.
Mudanças ao Longo do Processo de Produção
O caminho até a finalização de Lobisomem foi longo e repleto de mudanças.
O projeto começou com o escritor Aaron Guzikowski (responsável por Prisoners) e mais tarde passou por revisões, com a contratação dos roteiristas Lauren Schuker Blum e Rebecca Angelo, sob a supervisão de Gosling.
O diretor Leigh Whannell, que ficou conhecido por O Homem Invisível e por seu trabalho com a franquia Jogos Mortais, inicialmente hesitou em se envolver no filme, mas acabou aceitando o desafio.
No entanto, em 2021, Whannell se afastou devido a conflitos de agenda, e foi substituído pelo diretor Derek Cianfrance, com quem Gosling já havia trabalhado em Blue Valentine e O Lugar Onde Tudo Termina.
As mudanças continuaram até que Christopher Abbott foi escalado para o papel principal, substituindo Gosling, mas mantendo sua presença como produtor.
Impacto da Pandemia e a Influência no Roteiro
O desenvolvimento do roteiro também foi profundamente impactado pela pandemia de COVID-19.
Whannell e sua esposa Corbett Tuck escreveram o filme durante o período de confinamento, com temas de isolamento e parentalidade influenciando o tom do roteiro.
O medo de doenças e a sensação de perda são centrais na trama, especialmente com a luta do protagonista, Blake, para se comunicar com sua esposa e filha enquanto enfrenta sua transformação gradual.
De uma história clássica com lobisomens a uma versão moderna, cheia de tensão e suspense, Lobisomem é o exemplo de como os filmes de terror podem evoluir para refletir as preocupações contemporâneas.
Com a produção de Ryan Gosling e a direção de Leigh Whannell, o filme tenta renovar uma das mais antigas lendas do cinema, oferecendo uma experiência única para o público.
FONTE: ComicBook






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