Locke & Key: as diferenças entre a série da Netflix e a HQ

Augusto Ikeda

Locke & Key: as diferenças entre a série da Netflix e a HQ

Entre as estreias da Netflix neste mês de fevereiro, está a série Locke & Key, que é uma adaptação da HQ de mesmo nome criada por Joe Hill (filho de Stephen King e um dos produtores executivos da atração) e Gabriel Rodríguez para a editora IDW Publishing. A atração já está disponível no serviço de streaming desde a última sexta-feira (7).

A história da série retrata o assassinato de Rendell Locke nas mãos de seu ex-estudante Sam Lesser. Assim, sua esposa Nina e os filhos Tyler, Kinsey e Bode se mudam para a casa da família de Rendell. As crianças logo descobrem que o local possui várias chaves que abrem portais mágicos e que uma entidade demoníaca quer se apoderar delas.

Como acontece com várias adaptações, Locke & Key também possui algumas diferenças em relação ao material de origem. Confira quais são abaixo, a partir de informações do site CBR.

As chaves

Nem é preciso dizer que um aspecto importante de Locke & Key são essas chaves mágicas encontradas pelos filhos de Rendell Locke. A série, ao mesmo tempo, não determinou um número exato delas, mas também apresentou várias no decorrer dos episódios.

A série da Netflix apresentou algumas chaves famosas dos quadrinhos, mas também introduziu algumas que não existem no material de origem.

Alguns exemplos são: a Chave Espelho, que permite ao usuário entrar em um plano cheio de espelhos; A Chave Fósforo, que pode colocar fogo em várias coisas; uma chave que destrava uma árvore no cemitério da Keyhouse (essa casa da família de Rendell) e Chave da Identidade, uma mistura das Chave do Gênero e Pele dos livros, que permitem ao usuário mudar sua aparência.

A série também introduziu alguns personagens que não existem na HQ, como Eden, Zadie, Doug e Gabe.

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A identidade de Gabe

Falando a respeito de Gabe, podemos dizer que ele foi introduzido para ajudar a manter algum mistério da série, já que muitas respostas estavam presentes na HQ. Por mais que ele seja um personagem novo, no fundo, se trata apenas de um nome diferente de Zack Wells, o alter ego de Dodge/Lucas nos quadrinhos.

No original, quando Dodge decide ficar na forma original de Lucas, prefere usar justamente o nome de Zack Wells. Essa mudança foi importante para causar uma reviravolta no final da série e manter um suspense entre os fãs que leram a HQ.

Localização

Eis uma mudança bem sutil, mas que vale ser citada. Nos quadrinhos, a Keyhouse fica localizada em uma cidade chamada Lovecraft, uma clara referência ao famoso autor H.P Lovecraft. Mas para a série, o local teve seu nome modificado para Matheson. Só não mudou o estado americano em que está: Massachusetts.

A mudança da família Locke também sofreu uma pequena modificação. Na série, eles deixaram a Califórnia e foram para o Massachusetts. Já na HQ, eles deixam a cidade de Seattle, que fica no estado americano (não a capital) de Washington. A razão por trás dessa mudança ainda não está muito clara.

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Pequenas mudanças nas histórias

Por fim, o CBR notou que os 10 episódios da primeira temporada de Locke & Key abordam muitas coisas, já que adaptou histórias que vão do primeiro ao quarto volumes da obra original. Algumas delas foram mais fiéis, enquanto que outras ficaram mais apressadas e sofreram mudanças significativas.

Um exemplo citado pelo site foi o arco da personagem Nina. Nos quadrinhos, ela trava uma luta contra o alcoolismo durante um bom tempo. Já na série, ela conseguiu ficar sóbria por seis anos, teve uma recaída em um episódio, mas logo conseguiu se recuperar.

É um ponto que pode desagradar quem leu a obra original, já que por lá, foi retratado todo o esforço de Nina para conseguir superar seu vício.

Os 10 episódios de Locke & Key já estão disponíveis na Netflix.

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